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Condenado pelo brutal assassinato de Daniela Perez, Guilherme de Pádua vira pastor Ordenação, 25 anos depois do crime, foi divulgada pela mulher dele, Juliana Lacerda: 'Tudo no tempo do Senhor'

Por: Lucas Soares - Correio Braziliense

Publicado em: 13/12/2017 12:55 Atualizado em: 13/12/2017 13:04

Guilherme de Pádua entrou em liberdade de 1999. Foto: Memória Globo/Divulgação
Guilherme de Pádua entrou em liberdade de 1999. Foto: Memória Globo/Divulgação

"Enfim, agora pastor Guilherme", disse, em uma publicação no Facebook, a designer de moda Juliana Lacerda, mulher do ex-ator Guilherme de Pádua Thomaz, condenado a 19 anos e seis meses pelo assassinato da atriz Daniela Perez e já em liberdade. "Ele esperou mais de 15 anos para que este dia chegasse, mas, como nós dizemos, tudo no tempo do Senhor", publicou a mulher, casada com o ex-ator desde março deste ano. 

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Na semana passada, Guilherme postou em sua conta na rede social fotos da formatura no Seminário Carisma, da Igreja Batista da Lagoinha. De acordo com o site do curso, o objetivo do seminário é "contribuir para a formação de pastores e líderes de excelência". "Nos conduz a descobrir tantas coisas surpreendentes. Vou sentir saudades! Mas agora é colocar em prática", disse o pastor. 

Guilherme é saudado pelos colegas da Igreja Batista da Lagoinha. Foto: Facebook/Reprodução
Guilherme é saudado pelos colegas da Igreja Batista da Lagoinha. Foto: Facebook/Reprodução

Em dezembro de 1992, o ex-ator e sua primeira mulher, Paula Nogueira Thomaz, mataram a golpes de tesouras Daniela Perez, casada com o também ator Raul Gazolla. Perez foi atraída por Pádua até uma mata, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Cinco anos depois, ele foi condenado a prisão pelo crime. Daniela e Guilherme atuavam juntos em De corpo e alma, como o casal romântico Bira e Yasmin. A trama foi escrita por Glória Perez, mãe da vítima. 

Ele foi colocado em liberdade em 1999, depois de cumprir seis anos, nove meses e 20 dias da sentença, um terço da pena - considerando o período em que esteve na cadeia aguardando julgamento - em uma unidade prisional da cidade fluminense. Depois da liberação, Guilherme retornou a Belo Horizonte e se tornou membro da Igreja Batista da Lagoinha. 

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