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Alexandre Frota confronta decisão judicial e se recusa a apagar xingamentos contra juiz
'O juiz não julgou com a cabeça, julgou com a bunda', foi uma das frases do ator direcionadas a Luís Eduardo Scarabelli
Por: AE
Publicado em: 20/12/2017 09:23 Atualizado em: 20/12/2017 13:49
Alexandre Frota se envolve em nova polêmica. Foto: Alexandre Frota/Divulgação |
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Ele processou a ex-ministra após ela tecer críticas sobre a visita do ator ao ministro da Educação, o pernambucano Mendonça Filho, em maio do ano passado e também por tê-lo acusado de fazer apologia ao estupro durante entrevista. Eleonora havia sido condenada em primeira instância e teria que pagar uma indenização de R$ 10 mil, mas recorreu e foi absolvida. Na saída do Fórum João Mendes, em São Paulo, o ator gravou um vídeo e chamou Scarabelli, juiz responsável pelo caso, de 'ativista gay'. "Terminou agora a audiência e, como a gente já esperava, eu fui julgado por um juiz ativista do movimento gay. O juiz não julgou com a cabeça, julgou com a bunda. E deu a causa para a Eleonora, por enquanto. Isso gera jurisprudência", disse.
Scarabelli processou Frota e pede R$ 10 mil como indenização. Ainda cabe recurso, mas a Justiça impôs ao ator que ele apague imediatamente todas as publicações de suas redes sociais direcionadas ao juiz a quem ofendeu. Caso não o faça, terá que pagar uma multa diária de R$ 1 mil.
"Não há dúvidas que o ator Alexandre Frota utilizou de sua condição de pessoa pública e nacionalmente conhecida, fazendo uso de palavras totalmente descabidas e ofensivas na tentativa de retaliar o magistrado. Isso tudo diante da sua discordância com a decisão tomada pelo Colégio Recursal do Juizado Especial Cível Paulista", dizem Igor Tamasauskas e Débora Cunha Rodrigues, advogados responsáveis pela defesa do juiz. Frota também terá que publicar mensagens em suas redes sociais informando aos seguidores que ele foi obrigado a deletar os posts ofensivos por determinação judicial. Além disso, foi obrigado a ler a resposta do juiz ofendido em seu programa na Rádio da Cidade.
"A mesma justiça que quer me condenar é a mesma que solta Zé Dirceu, Marcelo Odebrechet, não prende Lula, solta o goleiro Bruno no Dia Internacional da Mulher, solta a Suzane Richthofen para comemorar o Dia das Mães, é a mesma justiça que solta Ana Carolina Jatobá para comemorar o Dia das Crianças, é a mesma justiça que a ré que me xingou de estuprador sai feliz pela porta da frente. É a mesma justiça que quer condenar o cunhado da Ana Hickman por defender a família. É a mesma justiça que é conivente com o errado. Quer dizer que ser chamado de ativista gay agora não pode? Aguardando ser intimado".
Confira a publicação:
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