Televisão
Onze comédias de curta duração para maratonar rapidinho na Netflix
Produções originais do serviço de streaming se juntam a títulos menos conhecidos na lista de séries de humor leve e curta duração
Por: Matheus Rangel
Publicado em: 16/10/2017 11:43 Atualizado em: 16/10/2017 15:04
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| Renovadas ou canceladas, boas séries de humor preenchem catálogo da Netflix. Fotos: YouTube/Reprodução e Netflix/Divulgação |
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O âmbito do streaming deu novo fôlego ao processo de criação, realização e consumo deste tipo de produto não só por meio do investimento em novos títulos, mas também pelo fato de tornar acessíveis séries que não tiveram espaço para cativar o público no formato tradicional da televisão. Um dos serviços mais populares no país, a Netflix tem no catálogo uma afluência de exemplos que valem ser conferidos.
As originais Unbreakable Kimmy Schmidt, Chewing gum e Grace & Frankie se juntam a títulos importados de outros canais, muitas vezes menos conhecidos, como Don't trust the b*** in apartment 23 e Raising Hope na lista de séries de curta duração, com episódios de, em média, 30 minutos que podem ser maratonados em um fim de semana ou vistos na hora do almoço.
O Viver separou 11 exemplos para anotar na lista de reprodução. Confira:
O Viver separou 11 exemplos para anotar na lista de reprodução. Confira:
Unbreakable Kimmy Schmidt
Original Netflix, a série é escrita por Tina Fey e Robert Carlock e protagonizada por Ellie Kemper no papel da ingênua Kimmy, que tenta se tornar uma adulta comum em Nova York após passar 15 anos isolada como parte de um culto, acreditando ser uma das poucas sobreviventes de um apocalipse que dizimou a terra. Além dela, o destaque vai para o ator Tituss Burgess, no papel de Titus Andromedon, cujas falas têm sempre boas referências.
Raising Hope
A trama improvável e o roteiro nonsense fazem de Raising Hope um tesouro escondido no catálogo da Netflix. Produzida e lançada pela Fox nos Estados Unidos, a série conta a história da família Chance, que se vê com o desafio de criar a bebê Hope em meio a problemas financeiros depois que Jimmy (Lucas Neff) engravida uma serial killer que é condenada à cadeira elétrica logo após o nascimento da filha. Apesar de parecer triste à primeira vista, a história é bem desenvolvida e executada com a ajuda do criador Greg Garcia e de bons atores, como Martha Plimpton (a mãe de Jimmy) e Cloris Leachman, a matriarca senil Maw Maw.
Don't trust the b*** in apartment 23
Antes de se popularizar no papel da heroína Jessica Jones, Krysten Ritter protagonizou uma comédia com bem menos visibilidade. Don't trust... estreou em 2012 pela ABC norte-americana centrada na história de June (Deama Walker), que precisa dividir apartamento com Chloe (Ritten) ao se mudar para Nova York. A relação é conturbada, mas as duas acabam se tornando amigas. A produção foi cancelada ainda na segunda temporada, mas garante risadas.
Chewing gum
Povoada de boas referências a ícones da cultura pop, como Beyoncé, e por críticas ao racismo, a série criada e protagonizada por Michaela Coel foi uma das prejudicadas na leva de cancelamentos da Netflix. As duas temporadas ainda disponíveis no catálogo retratam a vida de Tracey, que busca liberdade (sobretudo sexual) da criação da mãe e das irmãs evangélicas em um subúrbio no Reino Unido.
The good place
Atualmente na segunda temporada, com episódios disponibilizados semanalmente na Netflix, a série redimensiona as noções de céu e inferno a partir da chegada de Eleonor Shellstrop (Kristen Bell) ao paraíso por engano. The good place é originalmente da NBC e tem conquistado o público sobretudo pela performance da protagonista dentro do roteiro criativo.
Master of none
Premiada na última edição do Emmy, Master of none não se encaixa precisamente na definição de comédia, mas oferece uma reflexão sobre os meandros da vida adulta. A verve humorística da produção é muito bem executada pelo protagonista e roteirista Aziz Ansari. Destaque para a segunda temporada, que elevou ainda mais a qualidade do roteiro e aumentou as expectativas para a terceira.
Grace & Frankie
Encabeçada pelas veteranas Jane Fonda e Lily Tomlin, a série traz à tona diversos questionamentos sobre a terceira idade a partir da amizade entre Grace (Jane) e Frankie (Lily), fortalecida depois que os respectivos maridos delas decidem pedir o divórcio e se casar.
2 broke girls
Já cancelada, a série foi exibida no Brasil pelo canal de TV por assinatura Warner Channel. A trama gira em torno de duas garçonetes: Max Black (Kat Dennings) e Caroline Channing (Beth Behrs), que trabalham juntas em um restaurante do Brooklyn e se tornam melhores amigas.
Disjointed
Criada por David Javerbaum e Chuck Lorre e protagonizada por Kathy Bates, a série retrata a dona de uma loja de produtos de maconha para fins medicinais. A estreia ocorreu em agosto com repercussão pelo tema polêmico. O humor se configura por meio de referências e uma maneira irônica de tratar a controvérsia em torno da legalização da droga.
Brooklyn nine-nine
Vencedora do Globo de Ouro, a comédia policial da Fox criada por Dan Goor e Michael Schur retrata o cotidiano em uma delegacia de polícia em Nova York pela perspectiva de Jake Peralta (Andy Samberg), um detetive que não leva o trabalho a sério.
Santa Clarita diet
Renovada para a segunda temporada, a produção de Victor Fresco com Drew Barrymore é centrada na grande mudança de vida pela qual passa Sheila (Barrymore), que se torna uma morta-viva e passa a comer apenas carne humana.
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