TV Produção bilíngue, O Hipnotizador volta em segunda temporada na HBO Fernando Alves Pinto e Mayana Neiva são os atores brasileiros do elenco

Publicado em: 29/10/2017 10:30 Atualizado em:

Fernando Alves Pinto é uma das novidades do elenco. Foto: HBO/Divulgação
Fernando Alves Pinto é uma das novidades do elenco. Foto: HBO/Divulgação

 Produção bilíngue, O hipnotizador volta na 2ª fase neste domingo (27), às 22h (horário do Recife), na HBO. O primeiro ano foi baseado nos quadrinhos dos argentinos Pablo de Santis e Juan Sáenz Valiente. Para a trama ter continuidade, os quadrinistas escreveram novos episódios. A série é coprodução de Brasil, Uruguai e Argentina e é protagonizada pelo argentino Leonardo Sbaraglia (Natalio Arenas). Os oito capítulos inéditos introduzirão novos personagens, interpretados pelos brasileiros Fernando Alves Pinto e Mayana Neiva. A série tem direção de Marco Dutra, Aly Muritiba e Pablo Machline. O paulista Fernando interpreta o radialista e pianista cego Morton."“Ele é complexo e mítico. É meio refém da ilha, porque não pode parar de tocar nunca", adianta o ator, em entrevista ao Viver.

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"A descrição do personagem já me interessou muito: radialista, cego, que ainda falaria espanhol, com português", resume Fernando, que já atuou nos Longas-metragens Dois coelhos, Para minha amada morta e Terra estrangeira. Para ele, um dos lados positivo do seriado é o intercâmbio cultural proposto. "A gente tem uma sensação de não se relacionar os países vizinhos. Essas coproduções são muito bem-vindas. Alargam os horizontes”, pontua. "O que foi mais importante na preparação do personagem foi quando eu cheguei no set e coloquei a lente. Foi uma surpresa, mas muito benéfico. Eu ficava concentrado, e não tinha distração da visão. Como o set tinha atores do Uruguai e Argentina, apesar de saber espanhol, eu só entendia 30% do que era dito e não enxergava nada. Eu fiquei imerso em um mundo à parte", descreve o ator.

A trajetória de Fernando Alves Pinto é mais extensa no cinema e no teatro que na televisão. Após anos morando no exterior, quando retornou ao Brasil no fim da década de 1980, o meio de comunicação não o fascinava como as outras áreas. “Quando cheguei, me chamaram para fazer parte do elenco da Globo, mas eu declinei do convite, porque a TV não tinha qualidade artística na época. Não queria fazer novela na época”, recorda. Do currículo, Sete vidas (2015) é uma das raras exceções de trabalhos na televisão. De acordo com a avaliação do ator, a TV aberta se desenvolveu a partir da competição com a TV fechada e, atualmente, serviços de streaming. O formato de seriados é um gênero que o atrai.

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