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Cinema Drama de pessoas refugiadas é tema de documentário em cartaz no Recife Com o subtítulo De Onde Eu Vim Não Existe Mais, filme mostra histórias de dor, desespero e resistência

Por: Agência Estado

Publicado em: 06/10/2017 20:11 Atualizado em: 06/10/2017 21:29

Levine segue a trajetória de pessoas forçadas a deixar suas casas por diferentes motivos. Foto: Claraluz Filmes/Divulgação
Levine segue a trajetória de pessoas forçadas a deixar suas casas por diferentes motivos. Foto: Claraluz Filmes/Divulgação

A Convenção dos Refugiados de 1951 não determina teto nem número máximo para pessoas que se qualificam como refugiadas. Os países que a firmaram deveriam estar obrigados a fornecer ajuda, mas, com o novo nacionalismo que se fortalece no mundo inteiro, o migrante, de maneira geral, e o refugiado, em particular, são vistos como inimigos. O cinema tem dado conta do assunto. No ano passado, tivemos o excepcional Fogo no mar, de Granfranco Rosi. Atualmente, está em cartaz o documentário Exodus: De onde eu vim não existe mais, de Hank Levine. No Recife, o filme pode ser assistido no Cinema São Luiz, localizado na Rua da Aurora, e no Cinema do Museu, em Casa Forte.

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Nascido na Alemanha, radicado no Brasil e parceiro da produtora O2, de Fernando Meirelles, Levine segue a trajetória de seis pessoas forçadas a deixar suas casas em diferentes países e por diferentes motivos. O diretor conta que, há quase 10 anos, estava no Senegal rodando um documentário sobre pessoas que usavam barcos clandestinos para tentar chegar à Espanha. Ouviu histórias terríveis. Descobriu as rotas para a Europa e a América do Sul.

Entre os personagens de Exodus estão uma garota síria que aprende a atirar no Brasil e tenta chegar ao Canadá, e o refugiado que sai do Brasil e, via Cuba, tenta chegar à Alemanha. São histórias de dor e de desespero, mas também de resistência. Wagner Moura empresta sua voz como narrador a Exodus. Num mundo competitivo, e cada vez menos solidário, Levine destaca o que está em jogo nessas histórias. São as grandes conquistas como democracia e liberdade, incluindo o direito de se mover livremente. ''O mundo se tornou restritivo. Temos de reaprender a incluir'', diz Hank Levine.
 
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