Internet Ator Alexandre Frota perde processo e critica juiz: 'É ativista gay e julgou com a bunda' Ele processa ex-ministra por tê-lo acusado de fazer apologia ao estupro

Por: Vitor Nascimento

Publicado em: 24/10/2017 14:57 Atualizado em: 24/10/2017 21:59

Vídeo foi gravado logo após o julgamento. Fotos: YouTube/Reprodução
Vídeo foi gravado logo após o julgamento. Fotos: YouTube/Reprodução

Ex-ministra e ex-chefe da Secretaria de Política para as Mulheres no governo Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci foi absolvida na segunda instância do processo por danos morais movido pelo ator Alexandre Frota nesta terça-feira (24). Em vídeo, Frota - que moveu o processo após críticas de Eleonora sobre sua visita ao ministro da Educação, o pernambucano Mendonça Filho, em maio do ano passado e por tê-lo acusado de fazer apologia ao estupro durante entrevista - criticou a postura do juiz. "Não julgou com a cabeça, julgou com a bunda", acusou.

Quer receber notícias sobre cultura via WhatsApp? Mande uma mensagem com seu nome para (81) 99113-8273 e se cadastre

"Terminou agora a audiência e, como a gente já esperava, eu fui julgado por um juiz ativista do movimento gay. O juiz não julgou com a cabeça, julgou com a bunda. E deu a causa para a Eleonora, por enquanto. Isso gera jurisprudência", criticou o ator nas imagens, divulgadas nas redes sociais logo após a decisão.

Em maio deste ano, Eleonora Menicucci havia sido condenada a pagar R$ 10 mil de indenização, na primeira instância do processo. Ela recorreu e ganhou o caso por dois votos a um na manhã desta terça, em julgamento no Fórum João Mendes, em São Paulo. Acompanhado de seus advogados, Alexandre Frota pediu ainda que eles comentassem a decisão do juiz. "Olha, estávamos ganhando de um a zero. E o julgamento foi dois a um, contra o Frota e a favor de Eleonora. No sentido de dizer que é uma livre expressão e realmente existe uma liberdade de expressão garantida pelo artigo 5º. Mas o que foi feito foi uma agressão", afirmou um dos advogados dele, no vídeo.

"Por isso, vamos recorrer em Brasília, para reverter isso no Supremo Tribunal Federal", anunciou. Outros advogados do ator complementam a fala, afirmando que se tratou de uma "decisão política e não jurídica tomada pela esquerda" e que "a verdade é que não vimos um desembargador votar, vimos um ativista votar".

Assista ao vídeo:



Acompanhe o Viver no Facebook:



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL