Cinema
Artistas protestam em vídeo contra o fim da Lei do Audiovisual
No vídeo, divulgado nas redes sociais, artistas como Wagner Moura, Sônia Braga e Cauã Reymond protestam contra o veto do presidente Michel Temer.
Por: Hugo Melo
Publicado em: 18/10/2017 22:52 Atualizado em: 19/10/2017 18:24
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| Crédito: Reprodução |
O veto à renovação da Lei Audiovisual causou repúdio e indignação por parte da classe artística nesta quarta-feira (18). Por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, nomes como Sônia Braga, Wagner Moura e Cauã Reymond protestaram contra o presidente Michel Temer.
No vídeo, os artistas explicam um pouco sobre a Lei do Audiovisual, mostrando sua importância enquanto contrastam a realidade do cinema nacional antes e depois dela, considerada um divisor de águas. Por fim, afirmam que o fim da lei trará um grande impacto na produção cultural do país e na indústria cinematográfica como um todo.
A importância da indústria
Já no começo do vídeo as personalidades falam sobre o impacto da indústria cinematográfica na economia do país. Segundo eles, o audiovisual é o responsável pelo emprego de mais de 90 mil pessoas e movimenta cerca de R$ 24 bilhões por ano. Para se ter uma ideia, a Petrobrás emprega cerca de 70 mil pessoas e tem um lucro líquido anual de R$ 14,8 bilhões.
Já no começo do vídeo as personalidades falam sobre o impacto da indústria cinematográfica na economia do país. Segundo eles, o audiovisual é o responsável pelo emprego de mais de 90 mil pessoas e movimenta cerca de R$ 24 bilhões por ano. Para se ter uma ideia, a Petrobrás emprega cerca de 70 mil pessoas e tem um lucro líquido anual de R$ 14,8 bilhões.
A lei do Audiovisual
Oficialmente Lei Federal 8.685/93, ela permite que pessoas físicas e jurídicas consigam incentivos fiscais investindo uma parte de seus impostos na produção de filmes. A lei é originária de 1993 e veio para corrigir a fragilidade da indústria que um ano antes havia lançado apenas um filme. No ano de 2016 foram lançados no país mais de 150 produções.
Oficialmente Lei Federal 8.685/93, ela permite que pessoas físicas e jurídicas consigam incentivos fiscais investindo uma parte de seus impostos na produção de filmes. A lei é originária de 1993 e veio para corrigir a fragilidade da indústria que um ano antes havia lançado apenas um filme. No ano de 2016 foram lançados no país mais de 150 produções.
Entenda o caso
A lei, com validade até o fim do ano, havia sido renovada pelo congresso até dezembro de 2019. O presidente Temer, no entanto, vetou a renovação alegando que faltavam estudos de impacto orçamentário na renovação dos incentivos à produção audiovisual até 2019. Em encontro com artistas em setembro deste ano, o senador Romero Jucá disse que vai abraçar a causa para derrubar o veto presidencial.
Confira o vídeo
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