Televisão Após vilões na Globo, ator recifense vive personagem bíblico em O rico e Lázaro Produção é o primeiro trabalho do pernambucano na Record

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 28/10/2017 19:30 Atualizado em:

Nikolas Antunes interpreta Abednego na trama da Record. Foto: Record/Divulgação
Nikolas Antunes interpreta Abednego na trama da Record. Foto: Record/Divulgação

 Em 2016, o recifense Nikolas Antunes, de 34 anos, interpretou o vilão Simão na novela Liberdade, liberdade, dirigida por Vinicius Coimbra e exibida na Globo. Neste ano, o ator vive Abednego em O rico e Lázaro, novela bíblica escrita por Renato Modesto, exibida atualmente na Record, na faixa das 20h30. O folhetim segue na programação até o fim deste ano. A versatilidade de emissoras e de tipo de personagens é comum à vida de ator e pode preparar o artista na entrega de universos distintos da atuação. "Acima de tudo, eu sou um artista. Montar personagens é meu trabalho", analisa Antunes, em entrevista ao Viver.

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Na trajetória como ator, ele já acumulou trabalhos cômicos, como nos filmes Minha mãe é uma peça e Odeio o dia dos namorados, e em dramas, como na série Ligações perigosas e novelas como O rebu e Babilônia. Antes da carreira na dramaturgia, Antunes havia se lançado como modelo, mas não deu continuidade. Com o fim das gravações de O rico e Lázaro, ele gravará um novo longa-metragem, que prefere não antecipar. As filmagens começarão no início de 2018. Antunes nasceu no Recife, mas se mudou para o Rio de Janeiro ainda criança com a família.

>> Entrevista Nikolas Antunes

O rico e Lázaro é o seu primeiro trabalho na Record. O que tem achado da experiência?
É bem legal. É um modelo diferente de trabalho. Lá eles gravam por cenário. Você grava tudo. Então é maratona de gravação até o seu cenário ser montado. Eu recebi o convite assim que acabou Liberdade, liberdade. Acabei de gravar em um dia. Três dias depois, o pessoal da Record me procurou. Edgar Miranda me apresentou um projeto incrível, com investimento enorme, e eu aceitei. Acho que foi uma boa escolha.

Como é atuar em uma trama bíblica?
É uma responsabilidade. Montar personagens é meu trabalho. A partir do momento que me apresentam a sinopse, vou tentar fazer o melhor do que me foi apresentado, respeitando as escolhas e religião de cada um. É muito interessante a reação das pessoas nas ruas. Mal ou bem, dentro do palácio da Babilônia, a gente representa o bem. Então a gente recebe esse retorno positivo. Bem diferente do último trabalho na Globo. Em Liberdade, liberdade, eu fazia um maligno que não sabia sequer comer com um garfo. Agora eu faço um cara do bem que é erudito. Abednego é um estudioso, um sábio, especialista em línguas estrangeiras. E ele auxilia Daniel em todas as tarefas dos reinos, inclusive nos problemas políticos.

Após o fim de O rico e Lázaro, você encerra o vínculo com a Record?
Sim. Meu contrato com eles é por obra, assim como era na Globo. Eu prefiro esse modelo de contrato, porque te dá mais liberdade artística. Se você tem contrato longo, as pessoas têm como te obrigar a entrar em projetos que você não quer. Quando você está por conta própria, não.

Como começou a carreira de ator?
Primeiro, com uns 16 e 17 anos, eu tentei começar essa profissão de modelo. Não foi uma coisa que me encaixei, achei pouco substancial, achei raso. Não desmerecendo quem escolhe, mas não foi a minha. Então fui para o teatro. Conheci Bia de Oliveira, sobrinha de Domingos de Oliveira. Com quase 18 anos, estreei no teatro. Na televisão, meu primeiro trabalho foi no seriado Faça a sua história, exibido na Globo.

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