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Luto Corpo de Rogéria é velado em teatro do Rio de Janeiro nesta terça-feira Atriz de 74 anos morreu na noite de segunda-feira, vítima de choque séptico

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 05/09/2017 09:12 Atualizado em: 05/09/2017 22:43

O sepultamento da artista será na quarta-feira, na cidade de Cantagalo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde ela nasceu. Foto: Facebook/Reprodução
O sepultamento da artista será na quarta-feira, na cidade de Cantagalo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde ela nasceu. Foto: Facebook/Reprodução

Familiares, amigos e fãs participam na manhã desta terça-feira (5) do velório da atriz Rogéria, que morreu na segunda-feira (4), vítima de choque séptico. A previsão é de que o velório comece a partir das 11h, no Teatro João Caetano, no Centro do Rio de Janeiro. Nos primeiros momentos, a cerimônia será fechada apenas para pessoas próximas e a família. Das 13h às 18h, será aberto ao público. 

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O sepultamento da artista será na quarta-feira (6), na cidade de Cantagalo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde ela nasceu. A atriz, transformista, cantora, modelo e maquiadora, de 74 anos, foi internada várias vezes neste ano. Na última, ela teve uma crise convulsiva e foi vítima de choque séptico. O corpo de Rogéria foi liberado durante a madrugada.

Leia mais: Morre a atriz e transformista Rogéria, aos 74 anos

A atriz nasceu Astolfo Barroso Pinto, em 23 de maio de 1943. Como dizia, metaforicamente, nunca quis se desfazer do Pinto. "Não sou louca de achar que sou mulher", afirmou. Rogéria dizia que já era gay na barriga da mãe e nunca sofreu discriminação. "Minha mãe sempre aceitou como sou e, quando tentavam me discriminar, eu baixava o Astolfo". Garoto, já brincava de Cleópatra, liderando as legiões romanas formadas pelos meninos da família e do bairro. "Não transava com nenhum para me respeitarem. Se alguém quisesse faltar ao respeito, eu baixava o pau. Batia mesmo", afirmou. 

Ela começou a carreira artística como maquiadora da TV Rio e, segundo dizia, a convivência com tantos atores teve algo semelhante a um estádio no Actors Studio, o famoso centro formador de atores de Nova York. Estreou como artista de palco em 29 de maio de 1964, no espetáculo Les girls, na Galeria Alaska, notório reduto de público LGBT. Dirigido por João Roberto Kelly, foi o primeiro espetáculo nacional composto por transexuais. Também participou de shows, filmes e novelas. 

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