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Folhetim Atriz de 20 anos estreia na TV como protagonista de novela global Vitória Strada será filha de Tony Ramos na romântica Tempo de Amar, sucessora de Novo Mundo

Por: Luiza Maia - Diario de Pernambuco

Publicado em: 25/09/2017 20:49 Atualizado em: 25/09/2017 21:01

Atriz e modelo Vitória fez dois filmes antes de começa na teledramaturgia. Foto: João Miguel Junior/Globo
Atriz e modelo Vitória fez dois filmes antes de começa na teledramaturgia. Foto: João Miguel Junior/Globo

Rio de Janeiro - O autor Alcides Nogueira e o diretor Jayme Monjardim buscavam rostos desconhecidos dos brasileiros para estrelar a novela de época Tempo de amar, cuja estreia será nesta terça-feira, na faixa das 18h como sucessora de Novo mundo. Gaúcha de 20 anos, a atriz e modelo Vitória Strada foi escolhida para viver Maria Vitória, jovem portuguesa e vanguardista, filha do viúvo José Augusto (Tony Ramos) e par de Inácio (Bruno Cabrerizo, brasileiro com passagem em folhetins portugueses).
 
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A escalação como protagonista, na estreia, foi uma surpresa recebida com choro de felicidade. Modelo desde os 12 anos, ela já morou na Alemanha e Itália e, há meses, se mudou para o Rio, onde grava diariamente. Ingressou na faculdade de artes cênicas da UFRGS, no estado natal, mas trancou o curso para se dedicar à atuação por indicação de Jorge Furtado, de Real beleza (2013), no qual atuou antes de O filme da minha vida (2017), de Selton Mello. "Ele chegou e falou 'por que você não acredita nisso que você quer?'. Aí meu olhinho brilhou", conta ela.

ENTREVISTA // VITÓRIA STRADA

Como está sendo o ritmo de trabalho e a adaptação?
Aprendo muito todos os dias. Minha rotina tem sido supercansativa, mas, ao mesmo tempo, tenho certeza cada dia mais de que é isso que quero. Parece meio clichê, mas é real. A gente vê que ama o que quer quando, mesmo depois de horas por dia, todos os dias, no cansaço, no frio, no calor, está gostando do que faz.

Novela tem alcance grande. Já percebe a diferença com o público?
Agora que começaram a passar as chamadas na TV é que estou tendo noção. Dia desses, Tony me perguntou "você tem noção de que passa para 40 milhões de pessoas?". "Claro que tenho noção, penso nisso sempre" (risos). Não. Mas meu foco e meu objetivo, sempre, eram trabalhar com isso, viver o que eu estou vivendo, estar ali, na frente das câmeras. Nunca foi o foco ser conhecida ou estar na capa de um lugar. O que eu estou vivenciando agora é um carinho enorme das pessoas, que vêm falar comigo, me desejam boa sorte. Isso é gostoso. O que vem pela frente, não sei, mas acho que vou me acostumando.

Como foi a preparação?
Fui muito pelo texto, tive preparação um mês antes de todo mundo vir para cá, porque queria estar o mais preparada possível. Então tive aulas e fui muito nas palavras do texto para entender a personagem, a relação dela com o pai, com o Inácio (Cabrerizo), com o Fernão (Jayme Matarazzo, apaixonado por ela), porque é dali que vão surgindo essas relações. Claro que tendo a visão de que estamos em 1927, para entender que certas coisas que não seriam normais agora eram na época. Fui buscando fazer essa Maria Vitória nascer, não tirar de um lugar em que já existisse. Ela foi nascendo e eu fui me juntando a ela.

Como é a relação dela com o pai?
Sinceramente, acho que a gente pensa que o pai era duro demais, mas a gente vai vendo desde o início da história o bom relacionamento que a filha e o pai têm. Eles têm cenas lindas. Têm relacionamento muito bom, com ambos com personalidades fortes. A partir do momento em que a filha faz algo que ele não esperava e que, aí sim, é mais à frente até do que poderia permitir, age de maneira dura. De acordo com a época.

* A jornalista viajou a convite da Globo

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