'Todos têm uma santinha dentro de si', diz Léo Santana antes de show no Recife

O cantor Léo Santana vive uma das melhores fases da carreira, quatro anos após deixar o Parangolé e iniciar o trabalho solo. Ele apresenta na capital pernambucana o projeto Baile da Santinha, neste sábado (8), a partir das 22h, no Cabanga Iate Clube (Avenida Engenheiro José Estelita, s/n). 

Em entrevista ao Viver, o artista comemorou o sucesso da música Santinha, que ficou em segundo lugar na lista das mais executadas no carnaval. "Me sinto mais rico musicalmente, tenho estudado mais, componho mais, estou bem e feliz", afirma. O cantor baiano ainda deu detalhes da parceria com o FitDance e afirma que faz música para crianças ou idosos. "Nunca fiz música com palavrões, que denegrisse a imagem ou fosse negativa. Meu som é para toda a família", garante. 

O repertório da apresentação é composto por músicas que fazem parte da trajetória do cantor como Abana, Deboche, A casinha caiu, Santinha, Vidro fumê, Incendeia, Vai no chão, Um tal de toma, Maravilhosa é ela, entre outras. Além disso, Léo divulga a recém-lançada Vai dar PT. Os ingressos para o Baile da Santinha custam R$ 75 e estão à venda nas lojas Chilli Beans. Informações: 3441-9660.

Só bênçãos, graças a Deus e aos meus fãs. Isso é a prova de que estamos no caminho certo. Fazendo música para o povo, o que o povo gosta de ouvir, dançar e curtir. E ainda vem muita coisa boa por aí!

De jeito nenhum. A ideia é exatamente o contrário. É mostrar que todo mundo tem um pouco da “Santinha” que falo na música. Todo mundo tem uma prima, uma amiga, uma irmã ou até mesmo se identifica, quando falo da mulher que está na balada, na festa, no aniversário e até mesmo no casamento e toma umas, já começa a dançar até o chão e tirar o sapato. É uma maneira engraçada e leve de mostrar que todos têm uma santinha dentro de si. (risos). 

Acredito que existe espaço para todo mundo! Todos os ritmos têm seus admiradores, o samba, o pop, o rock, o eletrônico, o axé, o pagode. Acredito que se o trabalho é bem feito, é feito com profissionalismo, com amor e principalmente com responsabilidade, será consumido pelo publico sim. 

A minha carreira solo surgiu de uma maneira muito leve, eu e meus empresários decidimos isso porque começamos a perceber que nas cidades onde me apresentava com o Parangolé as pessoas anunciavam Léo Santana e o nome foi ficando maior que o nome da banda. Sempre tive liberdade musical e de criação desde a época do Parangolé. Componho e tenho muitos parceiros de composições. Pesquiso muito e levo para a minha banda e empresários e juntos escolhemos e criamos as canções. Hoje me sinto um pouco mais maduro artisticamente e musicalmente. Sei o que eu quero e ainda tenho muito o que crescer. Aprendi a ouvir mais, venho aprendendo a ser menos ansioso. 

A minha musicalidade sempre foi leve. As letras sempre foram limpas, nunca fiz música com palavrões ou que denegrisse a imagem e fosse negativa. Meu som é para toda a família. Desde a época de Balacobaco e Rebolation. Em toda a minha trajetória as crianças e os idosos estiveram presentes nos shows, no aeroporto, nos hotéis. A minha musica é alegre, é dançante e o meu DVD foi feito para ser assistido por toda família.

A minha parceria com o FitDance é das antigas. Música e coreografia sempre foi a minha cara. Essa parceria com o Fit é bom para os dois lados. Gravamos juntos e eles colocam os vídeos no canal deles. Divulgamos as coreografias na internet e nas academias. Toda parceria é boa quando e só quem ganha é o público.

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