Cerimônia
Sete pernambucanos e um prêmio: quem deve brilhar na festa da música?
Premiação define os melhores da cena brasileira, com homenagem a Ney Matogrosso
Por: Fellipe Torres - Diario de Pernambuco
Publicado em: 19/07/2017 16:21 Atualizado em: 19/07/2017 19:37
Cantores estão na final do prêmio. Foto: Montagem/DP |
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Criado há 30 anos pelo empresário e produtor José Maurício Machline, o evento foi alvo da campanha #VaiTerPrêmiodaMúsica nas redes sociais, com adesão de vários artistas, como Gilberto Gil, Elba Ramalho e Alceu Valença. Iniciada em maio, a mobilização buscou garantir a continuidade do prêmio (outrora bancado por marcas como Sharp e TIM). Entre os ajustes feitos, está a cobrança de ingressos para a cerimônia.
Com 1.320 inscritos, a edição deste ano tem sete representantes pernambucanos entre os finalistas: Bongar, Zé Manoel, Alceu Valença, Caju e Castanha, Lenine, João Fênix e Romero Ferro. A transmissão do Canal Brasil também estará disponível no perfil da emissora no YouTube e Facebook. A apresentação será de Simone Zuccolotto, com comentários de Charles Gavin e reportagens de Maria Clara Senra e Roger Lerina. Os bastidores da festa serão mostrados pela youtuber Lully.
PERNAMBUCANOS
BONGAR
Categoria Samba - Grupo, com Samba de gira.
Concorre com 7, de Casuarina, e Pano verde, de Galocantô
Gravado em estúdio móvel no Terreiro de Xambá, o disco do grupo pernambucano é marcado pela religiosidade, incluindo cantos tradicionais da jurema. Participam do álbum nomes como Lirinha, Chico César, Siba, Adiel Luna, Maciel Salu, Juçara Marçal e Jam Silva. A produção é de Beto Villares e Juliano Holanda.
ZÉ MANOEL
Categoria Arranjador, com o disco Delírio de um romance a céu aberto.
Concorre com Letieres Leite (álbum A saga da travessia) e Luis Filipe de Lima (Samba original, de Pedro Miranda)
Na categoria Álbum Projeto Especial.
Concorre com Alceu Valença (A luneta do tempo) e Maurício Carrilho (Irineu de Almeida e o Oficleide 100 anos depois)
O músico petrolinense distribuiu suas composições entre intérpretes de diferentes gerações da MPB para o disco. Das 11 faixas, três são inéditas: Aconteceu outra vez (gravada com Fafá de Belém), Nós que nos conhecemos num navio (com Amelinha) e a faixa-título, interpretada pelo próprio Zé.
ALCEU VALENÇA
Categoria Álbum Projeto Especial, pela trilha sonora do longa-metragem A luneta do tempo.
Concorre com Delírio de um romance a céu aberto, de Zé Manoel e Irineu de Almeida e o Oficleide 100 anos depois, produzido por Mauricio Carrilho
Categoria Regional - Cantor, com Vivo! Revivo!.
Concorre com Alberto Salgado (Cabaça d’água) e Raymundo Sodré (Os girassóis de Van Gogh)
Categoria Regional - Álbum, com Vivo! Revivo!.
Concorre com Cabaça d’água (Alberto Salgado) e Celebração (Valdir Santos)
A trilha sonora do musical A luneta do tempo, dirigido pelo próprio Alceu, também foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Regional. Já Vivo! Revivo! revisita repertório do disco lançado em 1976. O disco foi gravado em outubro de 2015 no Teatro de Santa Isabel.
CAJU E CASTANHA
Categoria Regional - Dupla, com O papo no Whatsapp.
Concorre com Craveiro e Cravinho (Canta Tonico e Tinoco) e Zé Mulato & Cassiano (Bem-humorados)
A dupla de repentistas natural de Matriz da Luz, distrito de São Lourenço da Mata, em Pernambuco, concorre com álbum composto por faixas como Torcida violenta, Quadrão pandeiro, Zica e Fazenda Bela Vista.
JOÃO FÊNIX
Categoria MPB - Cantor, com De volta ao começo.
Concorre com Lenine (The bridge) e Vidal Assis (Álbum de retratos)
O cantor pernambucano está na final do Prêmio da Música graças ao quinto disco da carreira, lançado em 2016 pela Biscoito Fino. Ex-aluno do Conservatório Pernambucano de Música, o artista de timbre andrógino aposta em canções como a consagrada Cálice.
ROMERO FERRO
Categoria Canção Popular - Cantor, com Arsênico.
Concorre com Luiz Caldas (Pré-Axé) e Odair José (Gatos e ratos).
O primeiro disco da carreira do cantor combina o pop, o regional e o contemporâneo, com referência à sonoridade da década de 1980. São dez faixas, autorais e inéditas, com elementos do soul, funk, rock e da dance music. As letras do álbum questionam a volatilidade das conexões humanas.
LENINE
Categoria MPB - Cantor, com The bridge.
Concorre com João Fênix (De volta ao começo) e Vidal Assis (Álbum de retratos)
Categoria MPB - Álbum, por The bridge.
Concorre com Abraçar e agradecer (Maria Bethânia) e Batom bacaba (Patricia Bastos)
O projeto é fruto de parceria com o maestro holandês Martin Fondse. Acompanhado de orquestra, Lenine dá nova roupagem a sucssos como Paciência, Leão do norte, Jack soul brasileiro e Hoje eu quero sair só. A direção do álbum é de Flora Pimentel e Gustavo Tolhuizen.
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