Artes cênicas
Secretaria de Cultura censura nudez em performance no Recife
Espetáculo ZOE precisou adaptar expressão artística que apresentava homem sem roupa
Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Publicado em: 17/06/2017 09:36 Atualizado em: 17/06/2017 15:53
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| Nudez gerou problemas no teatro. Foto: Breno César/divulgação |
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Antes da realização do espetáculo, está prevista a performance intitulada O puxador, idealizada pela artista Laura Lima. A expressão artística é composta por um homem nu que, enrolado em elásticos, puxa uma estrutura interna do espaço.
No segundo dia em cartaz, nesta sexta-feira (16), a diretora do espetáculo, Francini Barros, recebeu a informação de que a performance não poderia mais acontecer com um homem sem roupa. "Recebi um e-mail dizendo que a Secretaria de Cultura tinha censurado a presença do ator nu no hall em virtude de possíveis transeuntes na rua, possíveis crianças que estariam passando e os pais estariam aborrecidos", disse a diretora.
Para ela, a nudez da performance não representa qualquer obscenidade. "Não é um nu pornográfico, erótico, sensual, é um corpo nu exposto puxando uma corda. É só isso". Francini, que também é professora do departamento de Dança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma já ter visto O puxador em locais públicos de outras cidades, como no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e na frente do Fundação Progresso, no Rio de Janeiro. No Recife, no entanto, a performance só poderia acontecer dentro do teatro.
"Disseram que ele não poderia estar no hall pelado, porque se tratava de um espaço público. Ele só poderia estar nu dentro do teatro de porta fechada, e aí não podemos realizar o trabalho como ele é", contou.
Na noite desta sexta-feira (16), a artista revelou que a performance ocorreu com o ator vestido. A própria Francini se pronunciou ao fim do espetáculo explicando a situação. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Cultura, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Para ela, a nudez da performance não representa qualquer obscenidade. "Não é um nu pornográfico, erótico, sensual, é um corpo nu exposto puxando uma corda. É só isso". Francini, que também é professora do departamento de Dança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma já ter visto O puxador em locais públicos de outras cidades, como no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e na frente do Fundação Progresso, no Rio de Janeiro. No Recife, no entanto, a performance só poderia acontecer dentro do teatro.
"Disseram que ele não poderia estar no hall pelado, porque se tratava de um espaço público. Ele só poderia estar nu dentro do teatro de porta fechada, e aí não podemos realizar o trabalho como ele é", contou.
Na noite desta sexta-feira (16), a artista revelou que a performance ocorreu com o ator vestido. A própria Francini se pronunciou ao fim do espetáculo explicando a situação. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Cultura, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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