Cinema Meu Malvado Favorito 3 apresenta Dru, gêmeo do protagonista da animação O longa chega aos cinemas nesta quinta-feira e faz viagem no tempo

Por: Ricardo Daehn - Correio Braziliense

Publicado em: 29/06/2017 21:03 Atualizado em: 29/06/2017 21:16

Gêmeos se encontram na trama. Foto: Universal Pictures/Divulgação
Gêmeos se encontram na trama. Foto: Universal Pictures/Divulgação


Entre referências atemporais, como Garota de Ipanema, o previsto êxito de Meu malvado favorito 3, que estreia hoje no Brasil, chega aos cinemas recheado por uma viagem no tempo. Mais precisamente, o espectador estará bem preso aos anos 1980. Ao som de Money for nothing e Take my breath away, o filme coloca muito peso na figura do vilão Balthazar Bratt (dublado por Evandro Mesquita) que, além do topete destacado num penteado mullet, ostenta um saudosismo enorme pela época na qual fazia sucesso — cravada em meados dos anos de 1980.
 
Enquanto a telona reflete ícones do passado, como a preponderância da televisão e a diversões abastecidas com jogos incluindo cubo mágico, o protagonista Gru (na voz de Leandro Hassum) se vê envolvido por um problema bem contemporâneo: o pavor da demissão. Num momento de bullying descarado, Gru ouve claramente: “Tá velho, tá gordo e tá acabado”. Está dada a senha para que, depois de uma fracassada missão de captura de Balthazar Bratt — hábil em roubar o maior diamante do mundo — Gru tenha que buscar novo sustento para “as meninas”, sob a tutela dele: a ingênua Agnes, a observadora Edith e a estudiosa Margô.

A reboque de todo o caos instalado na vida de Gru, Lucy (na versão brasileira, dublada por Maria Clara Gueiros), a mulher dele, também deixa a empresa AVL, na qual trabalhava como agentes secretos. Dominando a arte da vilania, Gru não demora a se inteirar de um dado escondido no passado: ele tem um irmão, Dru, que, dono de uma vasta cabeleira loura, ainda dispõe de uma enorme criação de suínos e de interminável fortuna. A dúvida que paira na trama é : Será que eles terão  um modo de se entrosar?

Meu malvado favorito 3 nem chegou aos cinemas, e já faz parte de um ciclo vitorioso. Desde 2010, em momentos de férias das crianças, o êxito foi anunciado, com a chegada de Meu malvado favorito que coletou, em escala mundial, US$ 543 milhões. Três anos depois, foi a vez de o segundo exemplar bater a faixa dos US$ 971 milhões. Nas duas incursões, o diretor francês Pierre Coffin contou com o colega Chris Renaud, na codireção.

Destacado para dar vazão a Pets — A vida secreta dos bichos (fita de sucesso, no segundo semestre de 2016), Renaud não está por trás da nova produção. Em compensação, Coffin ganhou a companhia do novato Eric Guillon, e um colaborador de ouro: Kyle Balda. O colega assinou, com o criador francês, um dos mais bem-sucedidos longas-metragens de 2015 — a trama autônoma dada para os minions, aqueles bichinhos amarelos que mais do que enfeitam a franquia Meu malvado favorito. Com bilheteria, mundo afora, na casa do US$ 1,1 bilhão, os seres amarelados já têm promessa de uma nova jornada, prevista para 2020.

Por enquanto, os admiradores de minions, Dru, Gru e companhia têm pela frente a nova aventura. A caçada ao maníaco Balthazar Bratt é enfeitada por episódios como o da lua de mel improvisada “pelas meninas” e reservada para o casal Gru e Lucy, a ingênua busca de Agnes por um unicórnio e a participação de todos num renomado Festival de Queijos. Mas, pesa mesmo é a vingança de Bratt contra uma Hollywood que decretou seu repentino anonimato.

Assista ao trailer:



Meu malvado favorito (2010) rendeu 
US$ 543 milhões

Meu malvado favorito  2 (2013) rendeu 
US$ 971 milhões

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