Cinema e TV
Pernambucana Hermínia Mendes estrela filme selecionado em festival do TNT
Data de estreia ainda não foi definida, mas o filme será exibido no canal de TV por assinatura
Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco
Publicado em: 15/06/2017 19:37 Atualizado em: 15/06/2017 19:13
Hermínia Mendes também está na série Fãtástico. Foto: Iyasanã Moura |
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Com 12 anos de carreira, a pernambucana Hermínia se tornou um nome recorrente no audiovisual do estado. Além do telefilme, ela também atuou na série Fim do mundo, de Hilton Lacerda e Lírio Ferreira. Protagonizado por Jesuíta Barbosa e Hermila Guedes, o seriado foi exibido pelo Canal Brasil e está disponível na plataforma digital. A atriz está no elenco de Fãtástico, série de terror e suspense de Henrique Spencer e André Pinto, ainda na fase de desenvolvimento. No cinema, participou do longa-metragem Organismo, de Jorge Pereira, e Amores de chumbo, de Tuca Siqueira.
Entrevista // Hermínia Mendes
Como foram as gravações do curta-metragem Persignação?
As filmagens foram no interior de Pernambuco. Minha personagem se chama Cinthia, é uma jovem mulher que acabou de ficar viúva. Ela é meio apática a toda situação que está acontecendo com ela. Vive um pouco de inércia. Está seguindo com o caixão do marido junto com o carro da funerária. Em paralelo, conta a história de dois assaltantes que também esão seguindo a mesma estrada. E aí coisas começam a acontecer ao acaso que vai distinguindo o percurso dessa mulher.
Você vem participando de produções para TV feitas em Pernambuco. Como avalia o mercado local para atores?
Eu vim do teatro. O mercado para ator em geral no teatro é muito complicado. A gente tem grandes talentos, mas poucas oportunidades de incentivo. Acredito que para televisão está surgindo agora. As pessoas que trabalham com cinema sabem fazer mais e tem crescido muito. Pernambuco tem sido um berço de muito material. As pessoas de cinema estão buscando fazer televisão. A linguagem da série é muito interessante porque é a essência da televisão com a estética do cinema. A televisão está evoluindo junto. As pessoas estão puxando a linguagem televisiva para o cinema. A gente está em momento de ascensão.
Atores que vislumbram espaço na televisão costumam se mudar para o Sudeste, por julgar que lá tem mais oportunidade. Você já pensou em seguir esse caminho?
Essa vontade vem mais de oportunidade. Mas, do ano passado pra cá, percorro o mercado daqui de Pernambuco. Acho importante o poder da minha região. É importante consolidar, aprender. Se surgir oportunidade, vou. Mas o momento é de experiência e muita troca. Não estou tão inquieta para sair daqui.
O que achou da repercussão de Fim de mundo? É um desafio atuar na série?
Foi maravilhosa. Hilton é um cara inteligente. E ele consegue falar muito bem das coisas que mexem com ele sobre política, sobre estética. A série incomoda. Mas é o estranhamento pela linguagem. O cinema que Hilton cria estranha, mas conquista. Vem o encantamento. Tem que sair do lugar para repensar.
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