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Televisão Série de televisão relembra crimes bárbaros ocorridos no Brasil Caso Nardoni, do maníaco do Parque, da Cantareira e do médico Farah Jorge Farah são alguns dos temas da produção

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 27/05/2017 17:40 Atualizado em: 26/05/2017 21:57

Caso Nardoni é tema do primeiro episódio. Foto: TV Globo/Reprodução
Caso Nardoni é tema do primeiro episódio. Foto: TV Globo/Reprodução

Em 2008, um crime bárbaro deixou o país de luto. Isabella Nardoni, de 5 anos, foi encontrada morta no jardim do prédio onde o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta dela, Anna Carolina Jatobá, moravam. Dois anos depois, o casal foi condenado pelo homicídio. De acordo com a polícia, Anna Carolina asfixiou a criança, enquanto o pai jogou o corpo da filha pela janela - os dois até hoje negam a autoria. O caso é um dos revisitados na primeira temporada da série Anatomia do crime, que estreia neste sábado (27), às 22h, no canal Investigação Discovery. Além do caso Isabella, tema do primeiro episódio, a série também reconstitui os assassinatos da criança Ives Ota e da advogada Mércia Nakashima, além de os homicídios cometidos pelo maníaco do Parque, da Cantareira e do médico Farah Jorge Farah.

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Com depoimentos de criminólogos, psiquiatras e psicólogos, a série propõe desvendar o que há por trás das mentes dos assassinos. No primeiro episódio, os profissionais desenham um perfil patológico de Alexandre e Anna Carolina, com base no relacionamento de ambos, na educação e até na desorganização da casa, com roupas espalhadas no chão e sujeira incômoda. O desequilíbrio emocional, a imaturidade e os ciúmes são algumas análises pontuadas. “São patologias complementares”, analisa um deles. A análise indica que o crime não foi premeditado e, sim, decorrente de uma briga banal dentro de um carro.

Alexandre e Anna Carolina não fizeram ligação para o 190 e também se recusaram a participar da reconstituição, com receio de fornecer provas contra si. "Depois de todo esse ciclo de horror, eles estavam preocupados em salvar a pele dos dois. Eles ligam para os pais, que têm hábito de correr e ajudá-los desde sempre em todas as atividades delinquentes", acrescenta o psicólogo Carlos de Faria.

O episódio ressalta que uma criança que cai até o sexto andar de um prédio tem 50% de chances de sobreviver, desde que não tenha sofrido asfixia prévia. No desfecho do episódio, o programa relembra que Alexandre e Anna Carolina estão próximos de serem soltos devido à lei de progressão de pena - ele foi condenado a  31 anos, um mês e dez dias, enquanto ela, a 26 anos e oito meses de regime fechado.

O segundo episódio recorda o caso em que um jovem estudante de medicina Mateus de Costa Meira, aluno de uma das faculdades mais concorridas do país promoveu um ataque armado em uma sala de cinema. Esquizofrenia é a hipótese principal levantada no caso.

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