Peça
Marco Luque explora personagens no espetáculo 1, 2, 3 Testando, que apresenta em Pernambuco
Humorista traz peça ao estado neste final de semana. Confira entrevista
Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Publicado em: 06/05/2017 14:09 Atualizado em:
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| Mustafary é um dos personagens interpretados pelo humorista. Foto: Globo/Reprodução |
Revelado para o público televisivo brasileiro a partir dos comentários feitos ao lado de Marcelo Tas e Rafinha Bastos no extinto humorístico Custe o que custar (CQC, da Band), o comediante Marco Luque desembarca em Pernambuco para apresentar o espetáculo solo 1, 2, 3 Testando. A montagem é um apanhado de improvisos executados com base em personagens explorados ao longo da carreira do humorista, como Mustafary, Jackson Faive e Silas Simplesmente.
Atualmente, o comediante faz participações em quadros fixos do programa Altas horas, exibido nas madrugadas dos domingos na Rede Globo e conduzido pelo apresentador Serginho Groismann. No programa, ele interpreta uma caricatura de um motoqueiro paulista com problemas recorrentes no trânsito. O espetáculo deste sábado será apresentado no Teatro Guararapes (Centro de Convenções, s/n, Complexo de Salgadinho, Olinda), às 21h30, com ingressos a R$ 104 (plateia) e R$ 84 (balcão). Informações: 3182-8020. Em entrevista à repórter Isabelle Barros, ele falou sobre stand up, televisão e as piadas na era do politicamente correto.
Atualmente, o comediante faz participações em quadros fixos do programa Altas horas, exibido nas madrugadas dos domingos na Rede Globo e conduzido pelo apresentador Serginho Groismann. No programa, ele interpreta uma caricatura de um motoqueiro paulista com problemas recorrentes no trânsito. O espetáculo deste sábado será apresentado no Teatro Guararapes (Centro de Convenções, s/n, Complexo de Salgadinho, Olinda), às 21h30, com ingressos a R$ 104 (plateia) e R$ 84 (balcão). Informações: 3182-8020. Em entrevista à repórter Isabelle Barros, ele falou sobre stand up, televisão e as piadas na era do politicamente correto.
Na apresentação, você mistura o stand-up com personagens. De que temas você vai tratar na parte de stand-up em seus espetáculos? De que forma os personagens complementam o que você fala?
No stand up, abordo temas do cotidiano, tentando trazer um pouco da vivência e do dia a dia das pessoas. Com isso, eu busco gerar mais empatia no público e trazê-lo mais para perto de mim. Os personagens, com seus trejeitos e peculiaridades, adicionam um humor único às vivências do dia a dia, isso acaba arrancando boas gargalhadas do
público.
Na sua opinião, o público recifense ou nordestino é mais receptivo a alguns personagens ou piadas em detrimento de outras ou não há tanta diferença assim entre os públicos de diferentes regiões?
O público é ótimo e muito caloroso. De modo geral, não vejo muita diferença em relação a receptividade dos personagens, mas, por conta do sotaque, o Mustafary acaba sendo mais ovacionado.
Na TV, você conseguiu ter reconhecimento com personagens como o Mustafary. Para você, como o retorno alcançado na televisão alimenta os espetáculos no teatro? Você testa primeiro os personagens no palco?
O retorno do público da TV acaba sendo um termômetro, ouço muita coisa bacana e, no geral, tenho tido um ótimo feedback. As pessoas se divertem com os personagens. Eu tenho toda uma construção com os personagens e eles são testados de diversas formas e com diferentes públicos, inclusive nos palcos.
Como você amadureceu artisticamente após seu stand-up Tamo junto, de 2009? Em que o 1,2,3 Testando reflete seu momento atual na carreira?
Olha, ao longo destes anos tive grandes ensinamentos e grandes experiências que só agregaram à minha carreira. O Tamo junto me trouxe e continua me trazendo boas conquistas, o espetáculo foi eleito pelo Guia da Folha de S. Paulo como a melhor comédia em stand up comedy, em 2009, e continua divertindo as plateias por onde passamos. Creio que o 1, 2, 3 Testando reflete também este aprendizado e um Marco ainda mais feliz e entusiasmado com seus projetos e sempre pronto para novos desafios. Estou muito realizado com o projeto.
Você já teve episódios nos quais algumas pessoas se ofenderam com algum de seus personagens ou de suas piadas? Como você lida com isso?
Às vezes acontece porque as pessoas têm repertório de vida diferente umas das outras, mas lido da melhor forma possível, respeitando o posicionamento e a opinião de cada um. Mas, no geral, as piadas e brincadeiras são inspiradas no cotidiano das pessoas, então, elas se identificam mais e a gargalhada é garantida (risos).
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