Televisão
Série The young pope estreia recheada de polêmicas e com elenco que inclui Javier Cámara e Jude Law
Canal Fox liberou o sinal para não assinantes para promover a chegada da produção no Brasil
Por: Ricardo Daehn - Correio Braziliense
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 29/04/2017 14:10 Atualizado em:
 | |
| Protagonista da série, Jude Law interpreta o polêmico papa. Foto: Fox/Divulgação |
Queridinho do cineasta Pedro Almodóvar, o ator Javier Cámara caiu nas graças da tevê, veículo no qual encara desafio duplo: a terceira temporada de Narcos e The young pope, série que estreia neste sábado, às 22h, na Fox. Na pele do monsenhor Gutiérrez, próximo ao papa vivido por Jude Law, o espanhol Cámara enfrentou duas barreira linguísticas: o inglês, idioma falado na série, e o italiano do diretor Paolo Sorrentino. "Atuar em inglês é sempre complicado. Tenho a sensação de perder parte da verdade".
"Paolo é um homem preocupado com beleza e técnica, mas creio que não gostaria de ter uma estética vazia de conteúdo. Deu diretrizes para o elenco, marca muito tudo, a cada cena, mas, ainda assim, nos deu muita liberdade", conta o ator. Monsenhor Gutiérrez revela um tipo que sofre muito e tem vários segredos. "De certo modo, ele foi chamado por Deus. Carrega uma vocação sincera e repleta de fé, além de ter espiritualidade profunda", conta o artista, sem esconder as polêmicas embutidas na série que foca um papa fictício, sem muito comedimento e um tanto arrogante.
"É histórico termos papas com muitos pensamentos distintos. Alguns, aliás, com valores bem mais duros. Temos atualmente um papa que é muito benevolente, bem mais próximo do povo. Na série, queremos mostrar a responsabilidade de um homem frente ao posto com tanto poder e, muitas vezes, encerrado em si mesmo", sublinha o ator.
Mais do que respostas, as críticas de The young pope carregam o peso das perguntas que pairam sobre o papado. "O programa vem um pouco para sacudir certezas: cerca o amplo pensamento de um ser humano, em condição diferenciada. Meu personagem é compreensivo com relação ao papa. Gutiérrez seguirá evoluindo, próximo ao pontífice", adianta o ator, em relação à segunda temporada. No faz de conta, há a ressalvaa de que nada do que for visto na telinha é autêntico do Vaticano. Segmentos das basílicas de São Pedro e de São Marcos foram refeitos, com boa parte do set na Cineccitá, sede de muitas obras de Federico Fellini.
"Questionar a Igreja não foi intenção da obra. Aliás, ninguém sabe se Sorrentino crê ou não, se propõe uma crítica férrea à Igreja ou, ao contrário, a ama. Sempre gostei desta perspectiva: um misto de santidade e de obscurantismo", pontua. Para promover a estreia no país, o canal Fox liberou o sinal para não assinantes até este domingo.
"Paolo é um homem preocupado com beleza e técnica, mas creio que não gostaria de ter uma estética vazia de conteúdo. Deu diretrizes para o elenco, marca muito tudo, a cada cena, mas, ainda assim, nos deu muita liberdade", conta o ator. Monsenhor Gutiérrez revela um tipo que sofre muito e tem vários segredos. "De certo modo, ele foi chamado por Deus. Carrega uma vocação sincera e repleta de fé, além de ter espiritualidade profunda", conta o artista, sem esconder as polêmicas embutidas na série que foca um papa fictício, sem muito comedimento e um tanto arrogante.
"É histórico termos papas com muitos pensamentos distintos. Alguns, aliás, com valores bem mais duros. Temos atualmente um papa que é muito benevolente, bem mais próximo do povo. Na série, queremos mostrar a responsabilidade de um homem frente ao posto com tanto poder e, muitas vezes, encerrado em si mesmo", sublinha o ator.
Mais do que respostas, as críticas de The young pope carregam o peso das perguntas que pairam sobre o papado. "O programa vem um pouco para sacudir certezas: cerca o amplo pensamento de um ser humano, em condição diferenciada. Meu personagem é compreensivo com relação ao papa. Gutiérrez seguirá evoluindo, próximo ao pontífice", adianta o ator, em relação à segunda temporada. No faz de conta, há a ressalvaa de que nada do que for visto na telinha é autêntico do Vaticano. Segmentos das basílicas de São Pedro e de São Marcos foram refeitos, com boa parte do set na Cineccitá, sede de muitas obras de Federico Fellini.
"Questionar a Igreja não foi intenção da obra. Aliás, ninguém sabe se Sorrentino crê ou não, se propõe uma crítica férrea à Igreja ou, ao contrário, a ama. Sempre gostei desta perspectiva: um misto de santidade e de obscurantismo", pontua. Para promover a estreia no país, o canal Fox liberou o sinal para não assinantes até este domingo.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS
