Arte Exposição com obras de Debret sobre escravidão encerra com programação especial Debate sobre o artista francês e lançamento de catálogo marcam último dia da mostra

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 01/04/2017 14:00 Atualizado em:

Mercado de Escravos de Valongo (1822) é uma das raras pinturas de óleo sobre tela conhecidas de Debret. Crédito: IRB/Divulgação
Mercado de Escravos de Valongo (1822) é uma das raras pinturas de óleo sobre tela conhecidas de Debret. Crédito: IRB/Divulgação


A exposição Debret e a missão artística francesa – 200 Anos, em cartaz no Instituto Ricardo Brennand desde o início de fevereiro, chega ao fim neste domingo (2) com programação especial. No auditório do Instituto, o especialista Júlio Bandeira, autor do catálogo Debret e o Brasil: Obra completa, conversa com o público sobre a vida e obra do artista francês, a partir das 15h. Já às 16h, será realizado o lançamento do catálogo oficial da exposição. 


Os interessados em participar do debate e do lançamento devem se inscrever na bilheteria do Instituto, a partir das 13h30. A inscrição é gratuita e serão disponibilizadas 100 vagas, além de edições do catálogo para os participantes. Marcando dois séculos da chegada do artista francês Jean-Baptiste Debret, a exposição apresenta um retrato de cenas do cotidiano monárquico no Brasil em 83 obras, realizadas entre 1816 e 1831.

A mostra, que já foi exibida no na Maison de l'Amérique Latine, em Paris, tem curadoria do filósofo e sociólogo francês Jacques Leenhardt e é dividida em três partes. Na primeira, intitulada A casta selvagem, retrata a desconfiança dos índios em relação ao homem branco. A segunda, A indústria do colono brasileiro, mostra como a violência da escravidão marcou todas as instâncias da vida no Rio de Janeiro, e a terceira, as imagens tratam da vida cotidiana do Rio de Janeiro e de sua corte.

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