Música Projeto Ouvindo e Fazendo Música volta ao Museu do Estado Apresentações acontecem a partir do dia 11 de março e trazem artistas brasileiros e internacionais de vários gêneros

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 03/03/2017 12:29 Atualizado em: 03/03/2017 12:40

O compositor paulistano Douglas Germano é a primeira atração da série de shows. Crédito: Stela Handa/Divulgação
O compositor paulistano Douglas Germano é a primeira atração da série de shows. Crédito: Stela Handa/Divulgação

O Museu do Estado de Pernambuco abre as portas para mais uma edição do projeto Ouvindo e Fazendo Música, promovido pelo Santander, com apresentações a partir do dia 11. Até o dia 29 de abril, sempre às 17h, apresentam-se no local artistas nacionais e internacionais de vários gêneros musicais, desde a MPB, o choro e o samba até o blues norte-americano, passando pela música popular argentina e instrumental. No último dia do ciclo, agora em parceria com o Santander, haverá uma oficina com Rafael Marques, intitulada O bandolim de 10 cordas no frevo de rua.

Confira o roteiro de shows no Divirta-se

A primeira atração agendada é o compositor Douglas Germano, integrante da bateria da escola de samba paulistana Nenê de Vila Matilde. O ritmo é o seu foco e algumas de suas criações foram ouvidas na voz do grupo Fundo de Quintal. Seu primeiro álbum, Ori, foi finalista do Prêmio Multishow de Música Brasileira e uma de suas composições, Maria de Vila Matilde, foi cantada por Elza Soares no álbum A mulher do fim do mundo. A música foi indicada como Melhor Canção em Língua Portuguesa no Grammy Latino em 2016.

No dia 18 de março, a atração é o percussionista pernambucano Jam da Silva, que traz o show do álbum NORD, que estabelece uma ponte entre o Nordeste brasileiro e a Islândia. São dois sertões, um quente e um frio, que se complementam para a identidade dessa apresentação, que vem com uma formação mais intimista, com mais dois músicos: Rogério Samico e André Alencar. No dia 25, é a vez do grupo instrumental argentino Tatadios, que trabalha com uma reinterpretação muito particular dos cânones da música popular argentina.

O Duo Sensível, baseado em Pernambuco, aposta na interação entre violão e cavaquinho. Crédito: Marco Cesar Filho/Divulgação
O Duo Sensível, baseado em Pernambuco, aposta na interação entre violão e cavaquinho. Crédito: Marco Cesar Filho/Divulgação

Quem abre a programação em abril, no dia 1º, é o Duo Sensível, formado por João Paulo Albertim no cavaquinho e Marco César no violão de 7 cordas. A dupla pernambucana traz, em uma formação camerística, composições inéditas e escritas para os dois instrumentos de cordas dedilhadas. Já o Reverendo KM Williams vem direto do Texas para tocar um blues de raiz. Seu instrumento mais usado é o arco de diddley, instrumento de uma corda com origens na África e tocado com uma garrafa. Seu álbum mais recente é The real deal blues, lançado no ano passado.

No dia 18 de abril, quem se apresenta é a cantora e compositora Iara Rennó. Sobrinha de Tetê Espíndola, Iara começou a carreira ao lado da mãe, Alzira Espíndola, e integrou a banda de Itamar Assumpção. O encerramento fica por conta do Duo Rafael Marques e Johann Bremer, de Pernambuco. O repertório é improvisado, em consonância com o fluxo musical de ambos entre ritmo e harmonia.

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