Televisão Pernambucano Jaime Arôxa assume cadeira de jurado no Dancing Brasil Novo reality da Record será apresentado por Xuxa Meneghel

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 02/03/2017 19:30 Atualizado em: 03/04/2017 21:57

Jaime Arôxa atua na área há mais de 30 anos. Arôxa Foto: Record/Divulgação
Jaime Arôxa atua na área há mais de 30 anos. Arôxa Foto: Record/Divulgação
O bailarino e coreógrafo Jaime Arôxa, de 55 anos, é uma referência no mundo da dança, mas preserva a postura humilde. A exceção está no bairrismo herdado por ser pernambucano. "Eu levei o frevo para a Alemanha, os Estados Unidos. Adoro minha terra, falo muito bem do Recife", gaba-se. Com trabalhos com apresentadores como Eliana, Faustão, Marcos Mion e Xuxa, Jaime ocupará novamente a cadeira de jurado de dança a partir desta segunda-feira (3), quando estreia o reality show Dancing Brasil, apresentado por Xuxa na Record.

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O pernambucano deixou a terra natal em 1979 e, cerca de cinco anos depois, tornou-se dançarino. "A dança era só um caminho para chegar às mulheres. Quando me mudei para o Rio de Janeiro, a dança deixou de ser uma ferramenta de sedução para ser o sentido da minha vida", relembrou o bailarino. Na televisão, o currículo conta com passagens no Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, e participações como dançarino ou coreógrafo em cerca de dez produções de ficção, como as novelas como Rainha da Sucata (1990) e em Lado a lado (2015).

Ao longo dos 13 episódios, o dançarino e jurado conciliará viagens para países Estados Unidos, Canadá e Alemanha, onde ministra cursos para professores.

Como começou os trabalhos de dança na televisão?
Já faço há algum tempo. Fiz a abertura de novelas como Kananga do Japão (1989), da extinta Rede Manchete, e da Rainha da Sucata (1990), Também fiz muitos filmes e peças de teatro. Recentemente, trabalhei com Lázaro Ramos e Camila Pitanga em Lado a lado. novela, filme e teatro.

Por que acha que você é constantemente chamado para ser jurado em programas de televisão?
Eu fiz no programa da Eliana o Dance se puder, no SBT, durante seis meses. Fiquei fixo lá. E acho que fui muito bem, porque a Record me chamou depois disso. Eu sou um cara comedido. Minhas críticas não são negativas, não são destrutivas. São construtitvas. Eu dou dicas de uma maneira legal. Sou analisa da dança e não julgador. Acho que eles gostam desse jeito mais calmo, mais elegante. O segredo é ser humilde, não me sentir melhor que ninguém.

Vi que teve uma crítica recente quanto ao envolvimento de jurados com os participantes. Você por exemplo já trabalhou com Tânia Alves. Isso interfere em algo?
Trabalhei com outras pessoas do elenco também. Se for dar boa nota para quem trabalhou comigo, não seria chamado. Não tem essa de amizade. Sou profissional e todos sabem. Não é amizade que vai determinar nada. No Faustão, dei nota menor pro meu próprio aluno.

O programa nem estreou, mas já há comparações com o Dança dos Famosos. Pode esclarecer as diferenças?
A diferença é toda porque o programa tem muita gente no palco. Não é só o casal. Há muitas noites temáticas. Não é só um quadro dentro de um programa. É o próprio programa. Não tem como comparar. A única coisa em comum é que são celebridades dançando com bailarinos. A forma de julgar é diferente. É um reality show. É um programa de uma hora e meia. Uma superprodução ao vivo.

Além do programa, você estará em outro projeto na televisão?
Glória Perez me chamou para me homenagear na próxima novela dela, mas como estou com contrato com a Record, não sei se vai coincidir.

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