Televisão Ator recifense Tuca Andrada ouvirá passageiros de ônibus em série de TV Poltrona 27 terá seis episódios conduzidos pelo ator de A lei do amor

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 05/03/2017 19:30 Atualizado em: 03/03/2017 20:04

Tuca Andrada e Jefferson Fonseca em cena da série Poltrona 27. Foto: Canal Brasil/Divulgação
Tuca Andrada e Jefferson Fonseca em cena da série Poltrona 27. Foto: Canal Brasil/Divulgação
Em seis episódios, o recifense Tuca Andrada, de 52 anos, é o fio condutor da série Poltrona 27. Na pele do ouvinte Francisco, ele escuta relatos de diferentes passageiros transportados em ônibus. Com estreia marcada para esta segunda-feira, às 21h, no Canal Brasil, a produção é uma adaptação do romance homônimo de Carlos Herculano Lopes para a televisão e tem direção e roteiro de Paulo Thiago. O primeiro episódio, intitulado O diamante da noite, mostra os diálogos entre Francisco e Oscar (Jefferson da Fonseca), garimpeiro que narra dois casos: a ressurreição de Salvador (Eraldo Fontiny) e uma situação vivida por Dioclones (Camilo Lelis).

Confira o roteiro de shows no Divirta-se

As filmagens da produção aconteceram entre novembro e dezembro de 2015 nos municípios mineiros de Jaboticatubas, São José da Serra, Taquaraçu de Minas, Santa Luzia e Sabara. É o segundo trabalho do ator para a TV por assinatura, após a segunda temporada da série Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou (GNT). Atualmente, ele está no ar como Misael na novela A lei do amor, exibida às 21h, na Globo.

Como surgiu o convite para participar da série?
Eu estava no Recife na época e Paulo Thiago (diretor) me ligou. Achei muito interessante a proposta. Eu sou o fio condutor da história. É como se fosse uma orelha dos outros personagens. Eles contam a história. Eu vou fazendo um comentário. É uma situação que muita gente já viveu no avião, no trem, no ônibus. O autor viveu essa experiência. Alguma dessas histórias eram verídicas. A gente gravou a série em novembro de 2015.  A minha locação é toda dentro de um ônibus.

Alguma te impactou mais?
Não posso falar muita coisa. Tem uma sobre dois irmãos de uma família árabe que brigam e são apaixonados pela mesma mulher.

A série é bem diferente de todos os trabalhos que você já fez...
Muito. É um trabalho muito passivo. Eu não tinha nada na história. Eu não interferia. Só comentava e ouvia. Eu acredito que é ficção, mas tem fundo de verdade. Eu acredito que muitas foram verídicas. São histórias meio assombrosas. Mas não sei qual delas é de verdade.

O que pode adiantar do rumo de Misael em A lei do amor?
Quase nada... (risos). A gente está recebendo bem em cima da hora. Das cenas que gravei, ele continua o romance com Flávia. É muito jovem. Tem problema. Tem um emprego moderninho. E isso às vezes prejudica, porque ele é careta. Ele não tem nada a ver comigo.

Com uma extensa carreira, você se tornou mais exigente com as propostas de trabalho?
Sim. Isso é natural. Tem coisas que a pessoa não topa mais fazer. Você vai ficando mais exigente mesmo. Com uma carreira mais avançada, você pode exigir mais. Mas não é sempre que pode não.

Após a novela, qual o próximo trabalho?
Vou fazer um espetáculo com Denise Fraga, chamado A visita da velha senhora. Vamos começar a trabalhar em maio.

Sua vida mudou muito após os 50 anos?
Você fica menos ansioso, mais paciente. Então tudo toma um outro valor para você, uma outra dimensão.

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