Televisão Diretor de Manual para se Defender de Aliens, Ninjas e Zumbis negocia segunda temporada Conduzida pelo cineasta, músico e produtor cultural André Moraes, produção geek é exibida no Warner Channel, aos domingos

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 19/03/2017 12:00 Atualizado em: 17/03/2017 21:55

Diretor começou a desenvolver a série após premiação do curta-metragem no Cine PE. Foto: Warner Channel/Divulgação
Diretor começou a desenvolver a série após premiação do curta-metragem no Cine PE. Foto: Warner Channel/Divulgação
A versatilidade do cineasta, músico e produtor cultural André Moraes é uma das marcas da trajetória. Ele já dirigiu filmes como Entrando numa roubada (2015) e Ópera do Malandro (2007) e atuou em outros, como Os desafinados (2008) e Cazuza: o tempo não para (2004). Contudo, da filmografia do brasiliense, a série Manual para se defender de aliens, ninjas e zumbis é um dos projetos com pulsão mais autoral. Ele assina a direção da trama, cujo segundo episódio vai ao ar neste domingo, às 22h30, no Warner Channel.

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A produção é estrelada por Daphne Bozaski (Tina), Thalles Cabral (Wes) e Michel Joelsas (Sput), vai ao ar neste domingo, às 22h30, no Warner Channel. A cantora Rita Lee faz uma participação, prevista para ser exibida em abril. Ela interpreta o vilão Grão Mestre e Chancelle.

A primeira série brasileira do canal pago nasceu de um curta-metragem produzido pelo ator Lúcio Mauro Filho e eleito o Melhor Curta pelo júri popular do Cine PE - Festival do Audiovisual em 2009. "O Cine PE foi crucial para a ideia de desenvolver a série. Foi quando começamos a especular um longa-metragem, mas prefirimos fazer um seriado", detalhou André.

Na série, os alienígenas aparecem mais humanizados. Por quê?
Isso era uma questão que nós tínhamos. A gente estudou muito sobre teorias de alienígenas. Quando tinha 19 anos, fiz curso de ufologia no Rio de Janeiro. Existem várias teorias sobre alienígenas. Uma delas é que eles precisam de CO2 (fumaça). Não tem razão eles serem diferentes da nossa estrutura. Outra teoria, a que repito na série, é que eles estão infiltrados entre nós. Então têm que ser parecidos. Nós queríamos que os aliens fossem pessoas comuns. Pode ser alguém com característica humana, mas que veio para atrapalhar o que a gente está fazendo.

E como foi a participação de Rita Lee na série?
Ela vive uma chefe alienígena. Foi maravilhosa a participação, porque esse personagem estava escrito há muito tempo. A gente queria muito que ela fizesse, e ela terminou topando. Ela me disse: 'Eu nunca aceitei fazer essas coisas na minha vida'. Ela ajudou no processo de caracterização. Trouxe um monte de óculos da coleção dela. Enorme. A gente pirou muito. Na verdade, o cabelo branco foi ideia dela. Vai ao ar em abril.

Já tem uma ideia para a segunda temporada?
Já tem uma negociação de segunda temporada e um episódio extra, mas ainda nada concreto. Acho bem provável que tenha. Uma série do tamanho de Manual é difícil ficar em uma temporada só. A estreia teve muito engajamento online. Esse público é muito carente de histórias desse gênero no Brasil.

Você está envolvido com outro projeto para televisão?
Estou negociando uma série de terror com a Fox. Nos próximos meses, vamos acertar isso. Existe um papo com uma outra emissora na TV aberta de um telefilme, mas não posso antecipar. Como a gente está na negociação de segunda temporada, eu não posso me comprometer. Manual me consome muito. É um trabalho muito autoral, apesar de três roteiristas escreverem para mim. É uma série ousada, de ficção científica com um orçamento de uma série normal. Isso ficará claro nos próximos episódios, que terão muitos zumbis e coreografia de luta.

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