Televisão
Xô, carnaval: Doze séries de TV com 'mulheres fortes' para fazer maratona
Da Netflix à TV paga: protagonistas tornam as tramas menos desigual na questão de gênero
Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco
Publicado em: 26/02/2017 17:01 Atualizado em: 24/02/2017 15:12
Nos últimos anos, as mulheres ganharam papéis com mais relevância na televisão, opostos ao tom submisso ou frágil de décadas passadas. O direcionamento é um reflexo da sociedade atual, cada vez mais pautada por discussões de igualdade entre os gêneros. Com diferentes perfis, seriados norte-americanos apostam na desconstrução do machismo, ao introduzir personagens independentes, poderosas e feministas no enredo. No universo de super-heróis, por exemplo, Supergirl - exibida na Warner às quartas-feiras, às 22h30 - conta a história da heroína Kara Zor El (Melissa Benoist), prima do Super-homem. A primeira temporada está disponível na Netflix.
Por dentro dos sets: Melissa Benoist comenta chegada de Superman em Supergirl
No segmento político, os seriados Scandal, de Shonda Rhimes, e Veep, criado por Armando Iannucci, são exemplos de lideranças políticas femininas como protagonistas. No drama médico Grey’s anatomy, Meredith Grey, Ellen Pompeo, é um exemplo de resiliência: bem sucedida na carreira de cirurgiã, administrou a perda de entes queridos, além de assumir cargo de chefia em paralelo à vida pessoal e os três filhos.
Grey's Anatomy chega à 13ª temporada com Meredith e Alex como personagens centrais
No segmento policial, The fall apresenta a atriz Gillian Anderson (Arquivo X) na detetive Stella Gibson, obstinada a concluir o caso do serial killer Paul Spector, vivido por Jamie Dornan (Cinquenta tons de cinza). A trama, com as duas temporadas disponíveis na Netflix, inspirou o seriado brasileiro Dupla identidade (está no catálogo no Globo Play), escrito por Glória Perez e estrelado por Bruno Gagliasso e Luana Piovani.
Abaixo, veja mais séries protagonizadas por mulheres empoderadas.
A rainha do Sul
Um bom exemplo é a atriz brasileira Alice Braga, que incorpora a chefe de tráfico da série A rainha do Sul, algo como uma versão feminina de "Pablo Escobar". A produção do canal USA Network ganha maratona nesta segunda-feira (27), a partir das 14h, no canal Space (TV paga). A brasileira interpreta Teresa Mendonza, que passa a assumir o comando do tráfico após a morte do namorado. O seriado é inspirado no livro homônimo, assinado por Arturo Pérez-Reverte. A trama foi renovada para o segundo ano, mas ainda não há data definida de estreia.
The good wife
Exibido entre 2009 e 2016, o seriado é mais um de história com personagens empoderadas. Estrelada por Julianna Margulies na pele de Alicia Florrick, a produção acompanha uma esposa, dona de casa e mãe de dois filhos que, após ver o marido ser preso em um escândalo sexual, retoma a carreira como advogada e reconstrói a individualidade como mulher. As sete temporadas da já saudosa série estão disponíveis na Netflix. A consagração do seriado rendeu o spin-off da trama, batizado de The good fight, cuja estreia ocorre neste domingo, nos Estados Unidos, ainda sem data de lançamento no Brasil.
How to get away with murder
Produzido por Shonda Rhimes (Grey’s anatomy, Scandal), o seriado HTGAWM é uma boa opção de maratona no segmento. A atriz Viola Davis, favorita ao Oscar deste ano na categoria Melhor Atriz Coadjuvante pelo longa-metragem Um limite entre nós, é protagonista da trama na pele da advogada criminal Annalise Keating, responsável por uma equipe de estagiários. Além de defender acusados, eles mesmos se envolvem com homicídios. A produção está na terceira temporada, exibida pelo canal Sony às quartas-feiras, às 21h - os novos episódios começam a ser exibidos no dia 8 de março. As duas primeiras estão disponíveis na Netflix.
House of cards
Por trás do presidente inescrupuloso Frank Underwood, existe Claire, personagem vivida por Robin Wright. O primeiro seriado original da Netflix a conquistar visibilidade mundial retrata a ascensão do personagem de Kevin Spacey em um jogo político sujo. A produção mostra a influência exercida pela atual primeira-dama dos Estados Unidos em relação ao marido. Com dez episódios cada, as quatro temporadas estão disponíveis no serviçlo de streaming. A quinta tem estreia agendada para o dia 30 de maio.
Orphan black
O seriado de ficção-científica da BBC America pode se resumir a um nome: Tatiana Maslany. Vencedora do prêmio de Melhor Atriz do Emmy de 2016, a canadense atua como produtora e incorpora múltiplos papéis na trama de forma brilhante. A série acompanha a história de clones, que investigam o mistério por trás das semelhanças entre si. Tudo começa quando Sarah Manning descobre ser uma cópia genética da suicida Beth, da mãe de família Alison e da bióloga Cosima. Ainda sem previsão de exibição no Brasil, a quinta temporada do seriado marcará a despedida da trama.
Game of thrones
Um dos maiores sucessos da HBO, a produção inspirado na série literária As crônicas de gelo e fogo, de George R.R. Martin, mostra o embate entre os Sete Reinos de Westeros, dispostos a assumir o Trono de Ferro. A trama apresenta personagens femininas empoderadas, como Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), a Mãe dos Dragões, e Cersei Lannister (Lena Headey), rainha do Porto Real. Apesar disso, o seriado é criticado por apresentar excesso de nudez, vítimas de estupro ou dependentes de personagens masculinos. As seis temporadas estão disponíveis na plataforma online do canal, HBO Go. A sétima estreia no segundo semestre deste ano.
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Por dentro dos sets: Melissa Benoist comenta chegada de Superman em Supergirl
No segmento político, os seriados Scandal, de Shonda Rhimes, e Veep, criado por Armando Iannucci, são exemplos de lideranças políticas femininas como protagonistas. No drama médico Grey’s anatomy, Meredith Grey, Ellen Pompeo, é um exemplo de resiliência: bem sucedida na carreira de cirurgiã, administrou a perda de entes queridos, além de assumir cargo de chefia em paralelo à vida pessoal e os três filhos.
Grey's Anatomy chega à 13ª temporada com Meredith e Alex como personagens centrais
No segmento policial, The fall apresenta a atriz Gillian Anderson (Arquivo X) na detetive Stella Gibson, obstinada a concluir o caso do serial killer Paul Spector, vivido por Jamie Dornan (Cinquenta tons de cinza). A trama, com as duas temporadas disponíveis na Netflix, inspirou o seriado brasileiro Dupla identidade (está no catálogo no Globo Play), escrito por Glória Perez e estrelado por Bruno Gagliasso e Luana Piovani.
Abaixo, veja mais séries protagonizadas por mulheres empoderadas.
Alice Braga vive Teresa Mendonza na série A rainha do Sul. Foto: USA Network/Divulgação |
A rainha do Sul
Um bom exemplo é a atriz brasileira Alice Braga, que incorpora a chefe de tráfico da série A rainha do Sul, algo como uma versão feminina de "Pablo Escobar". A produção do canal USA Network ganha maratona nesta segunda-feira (27), a partir das 14h, no canal Space (TV paga). A brasileira interpreta Teresa Mendonza, que passa a assumir o comando do tráfico após a morte do namorado. O seriado é inspirado no livro homônimo, assinado por Arturo Pérez-Reverte. A trama foi renovada para o segundo ano, mas ainda não há data definida de estreia.
Julianna Margulies protagoniza o seriado The Good Wife. Foto: CBS/Divulgação |
The good wife
Exibido entre 2009 e 2016, o seriado é mais um de história com personagens empoderadas. Estrelada por Julianna Margulies na pele de Alicia Florrick, a produção acompanha uma esposa, dona de casa e mãe de dois filhos que, após ver o marido ser preso em um escândalo sexual, retoma a carreira como advogada e reconstrói a individualidade como mulher. As sete temporadas da já saudosa série estão disponíveis na Netflix. A consagração do seriado rendeu o spin-off da trama, batizado de The good fight, cuja estreia ocorre neste domingo, nos Estados Unidos, ainda sem data de lançamento no Brasil.
Viola Davis é um dos trunfos da série How to Get Away with Murder. Foto: ABC/Divulgação |
How to get away with murder
Produzido por Shonda Rhimes (Grey’s anatomy, Scandal), o seriado HTGAWM é uma boa opção de maratona no segmento. A atriz Viola Davis, favorita ao Oscar deste ano na categoria Melhor Atriz Coadjuvante pelo longa-metragem Um limite entre nós, é protagonista da trama na pele da advogada criminal Annalise Keating, responsável por uma equipe de estagiários. Além de defender acusados, eles mesmos se envolvem com homicídios. A produção está na terceira temporada, exibida pelo canal Sony às quartas-feiras, às 21h - os novos episódios começam a ser exibidos no dia 8 de março. As duas primeiras estão disponíveis na Netflix.
Robin Wright interpreta Claire Underwood. Foto: Netflix/Divulgação |
House of cards
Por trás do presidente inescrupuloso Frank Underwood, existe Claire, personagem vivida por Robin Wright. O primeiro seriado original da Netflix a conquistar visibilidade mundial retrata a ascensão do personagem de Kevin Spacey em um jogo político sujo. A produção mostra a influência exercida pela atual primeira-dama dos Estados Unidos em relação ao marido. Com dez episódios cada, as quatro temporadas estão disponíveis no serviçlo de streaming. A quinta tem estreia agendada para o dia 30 de maio.
Tatiana Maslany interpreta múltiplos personagens em Orphan Black. Foto: BBC America/Divulgação |
Orphan black
O seriado de ficção-científica da BBC America pode se resumir a um nome: Tatiana Maslany. Vencedora do prêmio de Melhor Atriz do Emmy de 2016, a canadense atua como produtora e incorpora múltiplos papéis na trama de forma brilhante. A série acompanha a história de clones, que investigam o mistério por trás das semelhanças entre si. Tudo começa quando Sarah Manning descobre ser uma cópia genética da suicida Beth, da mãe de família Alison e da bióloga Cosima. Ainda sem previsão de exibição no Brasil, a quinta temporada do seriado marcará a despedida da trama.
Emilia Clarke é exemplo de personagem empoderada. Foto: HBO/Divulgação |
Game of thrones
Um dos maiores sucessos da HBO, a produção inspirado na série literária As crônicas de gelo e fogo, de George R.R. Martin, mostra o embate entre os Sete Reinos de Westeros, dispostos a assumir o Trono de Ferro. A trama apresenta personagens femininas empoderadas, como Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), a Mãe dos Dragões, e Cersei Lannister (Lena Headey), rainha do Porto Real. Apesar disso, o seriado é criticado por apresentar excesso de nudez, vítimas de estupro ou dependentes de personagens masculinos. As seis temporadas estão disponíveis na plataforma online do canal, HBO Go. A sétima estreia no segundo semestre deste ano.
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