Diario de Pernambuco
Busca
Cinema Indicado ao Oscar, Casey Affleck sai da sombra do irmão e tem chances no Oscar 2017 Sob o rastro de polêmica, o ator tem chances de levar a estatueta da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas

Por: Rodrigo Neves

Publicado em: 09/02/2017 21:51 Atualizado em: 09/02/2017 21:20

Affleck protagoniza Manchester à Beira-Mar, longa de Kenneth Lonergan. Foto: Amazon Studios/Divulgação
Affleck protagoniza Manchester à Beira-Mar, longa de Kenneth Lonergan. Foto: Amazon Studios/Divulgação


Depois de desempenhar diversos papéis coadjuvantes durante toda a sua carreira, o ator e diretor norte-americano Casey Affleck ganhou destaque como protagonista do filme Manchester à beira-mar. O papel lhe rendeu a indicação ao Globo de Ouro e o troféu de Melhor Ator em Filme de Drama. Além disso, ele é um dos favoritos na disputa do Oscar 2017.

Confira os horários dos filmes em cartaz no Divirta-se

Manchester à beira-mar, que recebeu seis indicações ao Oscar, traz Casey na pele de Lee Chandler, um homem que se vê obrigado a voltar à cidade natal para assumir a responsabilidade de cuidar do sobrinho adolescente após a morte do irmão. Para isso, ele precisa enfrentar tudo o que lhe fez abandonar o lugar e a família. A atuação de Casey teve grande apreciação da crítica.

O ator também participou de outros filmes importantes, em papéis coadjuvantes, como Gênio indomável (1997) e Onze homens e um segredo (2001). Seu irmão mais velho, Ben Affleck, é um ator e diretor consagrado, com quem colaborou em filmes como Gênio indomável e Medo da verdade (2007). Casey começou a ganhar reconhecimento em O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford (2007), filme pelo qual chegou a receber indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Agora, como protagonista, ele deixa de ser conhecido apenas como irmão do Ben Affleck para ter seu nome lembrado como uma forte aposta do Oscar de 2017.

Com o reconhecimento, no entanto, uma polêmica do passado voltou a assombrar Affleck. O ator foi processado há sete anos por assédio sexual a duas mulheres que trabalharam com ele na produção do documentário Eu ainda estou aqui (2010). A cineasta Magdalena Gorka e a produtora Amanda White processaram Affleck em US$ 2 milhões. Gorka alegou que “recebeu por quase todos os dias comentários sexuais, insinuações e avanços indesejados” e que Casey subiu na sua cama enquanto ela estava dormindo e começou a tocá-la.

Já White disse que recebeu “indesejáveis comentários e avanços sexuais” e que ele também a teria agarrado e a trancado para fora de um quarto de hotel enquanto ele estava com outra mulher. Ao New York Times, ele chegou a comentar o caso no ano passado. “Foi tudo resolvido para a satisfação de todos. Fiquei magoado e chateado - estou certo de que todos ficaram - mas já superei isso”, disse o ator. 

Acompanhe o Viver no Facebook:





MAIS NOTÍCIAS DO CANAL