Feminismo Emma Watson diz que nem saía da cama após ofensas contra discurso feminista Atriz tem sido incentivada a falar mais sobre feminismo em eventos e pensa em escrever um livro sobre o assunto

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 17/02/2017 21:49 Atualizado em: 18/02/2017 00:02

Atriz britânica é a embaixadora da campanha HeForShe, da Organização das Nações Unidas. Foto: ONU/Reprodução
Atriz britânica é a embaixadora da campanha HeForShe, da Organização das Nações Unidas. Foto: ONU/Reprodução


A atriz Emma Watson revelou à revista britânica People que chegou a passar dias inteiros sem sair da cama e abatida após ser alvo de críticas na internet. Tudo aconteceu depois de lançar uma campanha pelos direitos das mulheres, apoiada pela Organização das Nações Unidas. Depois de se tornar a garota-propaganda da campanha HeForShe, no ano passado, a atriz teve de lidar com críticas vindas principalmente de internautas homens, que a chamavam de "feminazi" e "feminista branca privilegiada".

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Watson disse que teve de lutar contra todo o estresse de lidar com as críticas e admitiu não ser "nenhuma especialista no assunto". Após encabeçar a campanha, a atriz levou a sério a missão de tentar aumentar a consciência masculinha sobre os direitos das mulheres. A estrela dos filmes Harry Potter disse que as ofensas virtuais afetaram muito a sua auto-estima e que lutava todos os dias até mesmo para sair da cama.

Emma tem sido incentivada a falar mais sobre feminismo em eventos e até mesmo escrever um livro sobre o assunto. Ela afirmou, ainda, que precisa ler muito. "Eu preciso ver e fazer um pouco mais primeiro. Não é como se eu estivesse lendo sobre o assunto há anos e também não tenho bagagem acadêmica. Às vezes, pode ter muita pressão, porque as pessoas esperam muito de mim, mas estou longe de ser uma especialista e tenho um longo caminho a percorrer", confessou a atriz.

Na internet, as reações variam entre chamá-la de "diva" e "feminazi". Embaixadora da Boa Vontade da ONU, Watson disse à People que as ofensas não vão impedi-la de continuar o trabalho. "Chamem-me de diva, de feminazi, de 'pessoa difícil', de 'feminista de primeiro mundo', me chame do que quiser. Não vai me impedir de fazer a coisa certa", desabafou.

 

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