Cinema Cineasta Roman Polanski voltará aos EUA para acordo sobre estupro de menor O premiado diretor de O Pianista e Chinatown está foragido da polícia norte-americana há 40 anos

Por: AFP - Agence France-Presse

Publicado em: 16/02/2017 18:38 Atualizado em: 16/02/2017 20:30

Artista foi acusado de estuprar uma jovem de 13 anos em 1977, mas um acordo o manteve fora da prisão. Foto: French 2 Cinéma/Divulgação
Artista foi acusado de estuprar uma jovem de 13 anos em 1977, mas um acordo o manteve fora da prisão. Foto: French 2 Cinéma/Divulgação


O cineasta franco-polonês Roman Polanski planeja voltar aos Estados Unidos, afirmou nesta quinta-feira (16) seu advogado, que busca garantias para que o diretor não cumpra mais penas de prisão pelo estupro de uma menina de 13 anos. O premiado diretor de O pianista e Chinatown está há 40 anos foragido da polícia norte-americana, mas assegura ter alcançado um acordo com a Justiça que o manteria em liberdade.

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Polanski foi acusado de drogar Samantha Gailey antes de violentá-la na casa de um amigo em 1977, em Los Angeles. Ele confessou ter tido "relações sexuais ilegais" com a menor, mas negou o estupro como parte do acordo e ficou 42 dias preso em uma penitenciária do estado da Califórnia, antes de ser libertado.

O diretor afirma que o juiz Laurence Rittenband quebrou o acordo e disse aos promotores que ele devia cumprir pena de 50 anos. O cineasta fugiu para a Europa há quase 40 anos e desde então nunca mais voltou aos Estados Unidos. Ele passou quase um ano detido na Suíça em uma tentativa dos Estados Unidos de conseguir sua extradição, mas uma corte polonesa decidiu que Polanski já tinha cumprido a pena prevista no acordo.

O advogado do cineasta acredita que esse testemunho secreto apoia a defesa de Polanski de que havia chegado a um acordo de cumprir apenas 48 dias de prisão. "Depois que for confirmado o conteúdo, pediremos à corte que reconheça a decisão polonesa que provém do litígio iniciado pelo promotor", ressaltou. "Se a corte aceitar o princípio de cortesia, Roman poderá vir a Los Angeles e à corte sem medo de ir para a prisão", acrescentou.

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