Cinema Cineasta pernambucano desvenda filme exibido na Alemanha Em entrevista ao canal Brasil, Marcelo Gomes fala sobre Joaquim, exibido na mostra principal do Festival de Berlim

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Por: Estado de Minas

Publicado em: 18/02/2017 17:10 Atualizado em: 18/02/2017 00:06

Durante exibição do longa para a imprensa em Berlim, Marcelo Gomes leu uma carta sobre a situação política do Brasil. Foto: Beatriz Masson/Divulgação
Durante exibição do longa para a imprensa em Berlim, Marcelo Gomes leu uma carta sobre a situação política do Brasil. Foto: Beatriz Masson/Divulgação


Com filmes como Era uma vez eu, Verônica, Viajo porque preciso, volto porque te amo e Cinema, aspirinas e urubu, o cineasta Marcelo Gomes tem uma longa trajetória na sétima arte. Ele é o convidado do episódio deste sábado (18) do programa Cinejornal, que vai ao ar às 20h (horário local), no Canal Brasil. O pernambucano comenta o novo trabalho, o longa-metragem Joaquim, protagonizado pelo ator Julio Machado (Hoje eu quero voltar sozinho).

A produção se concentra no período da vida de Tiradentes antes da insurgência. “Eu queria falar exatamente dessa construção da consciência política. Eu sou uma pessoa que está em 2017, então eu acho que o artista é uma pessoa do seu tempo”, adiantou Gomes, em trecho da entrevista. Joaquim foi exibido na categoria principal do Festival de Berlim. Durante a exibição do longa para a imprensa, o diretor se dirigiu ao grupo de jornalistas presentes “não como o diretor de Joaquim, mas como parte dos cineastas brasileiros que estão na Berlinale” para ler, em inglês, uma carta sobre o que categorizou como uma "grave crise democrática no Brasil". 

 

“Estamos vivendo uma grave crise democrática no Brasil. Em quase um ano sob esse governo ilegítimo, direitos da educação, saúde, trabalhistas foram duramente atingidos. Junto com todos os outros setores, o audiovisual brasileiro, especialmente o autoral, corre sério risco de acabar. A diretoria da Agência Nacional de Cinema (Ancine) está agora em processo de substituição de dois de seus quatro diretores, que serão anunciados pelo ministério do atual governo", diz um trecho da carta, assinada por produtores de 11 dos 12 filmes que participam do Festival de Berlim.

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