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Televisão Laranjinha e Acerola retornam à TV na série Cidade dos Homens Com aparições no cinema e na TV, personagens moradores de comunidade carioca ficaram na memória afetiva do público brasileiro e, 12 anos depois, ressurgem em nova temporada de seriado

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 17/01/2017 20:12 Atualizado em:

Personagens voltam à televisão, desta vez com filhos. Foto: João Cotta/Divulgação
Personagens voltam à televisão, desta vez com filhos. Foto: João Cotta/Divulgação


As primeiras aparições de Darlan Cunha e Douglas Silva para o grande público foram no filme Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles. Na pele dos meninos Laranjinha e Acerola, moradores da comunidade carioca, eles ficaram na memória afetiva de cinéfilos e telespectadores brasileiros. Por isso, a parceria entre a dupla foi prologanda na série Cidade dos homens, com quatro temporadas exibidas entre 2002 a 2005 e uma indicação ao Emmy Awards, e no longa-metragem homônimo de 2007.

A longa jornada dessa amizade ganha mais uma página a partir desta terça-feira (17). Após 12 anos da última edição, a minissérie retorna à grade da Globo depois de A lei do amor. Escrita por George Moura, em parceria com Daniel Adjafre, e dirigida por Pedro Morelli, a série mostra uma mudança radical na vida dos amigos de infância. Desta vez, o foco será uma outra geração: Clayton e Davi, filhos de Acerola e Laranjinha, que herdaram a amizade dos pais e se tornaram parceiros. Logo no primeiro episódio, Acerola e Laranjinha preparam a festa surpresa de dez anos de Clayton. Por um momento, a alegria some quando Laranjinha descobre que Davi tem um grave problema no coração. Abalados com a notícia, eles reconhecem que a batalha não será fácil.

O cineasta Fernando Meirelles foi um dos que sugeriram o retorno. Para contextualizar a série diante de novos públicos, momentos importantes da amizade entre os protagonsitas serão recordados. “Tínhamos dois grandes atores, dois grandes personagens, e a gente se perguntava o que teria acontecido com eles. Com uma história tão interessante, por que não revisitar?”, questionou George Moura, em entrevista ao Gshow.

De acordo com o roteirista pernambucano responsável pelo remake de O rebu (2014) e pela minissérie Amores roubados, a equipe analisou como seria recontar a história de modo que fosse exposto o processo físico de envelhecimento dos protagonistas. “Assim, o público poderá matar a saudade e conhecer um novo Laranjinha e um novo Acerola”, afirmou ao site oficial da emissora. Em uma das cenas, por exemplo, os pais recordam de um rap que fizeram quando eram crianças.

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