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Audiovisual Jornalista Ernesto Barros será novo responsável pela curadoria do Cinema da Fundação Crítico vai assumir a vaga deixada por Luiz Joaquim, que anunciou a saída nesta terça-feira

Por: Breno Pessoa

Publicado em: 31/01/2017 11:29 Atualizado em: 31/01/2017 17:43

Ernesto Barros já desempenhou papel de curadoria, nos cinemas do Teatro do Parque e do Apolo, entre 1998 e 2001. Foto: Facebook/Reprodução
Ernesto Barros já desempenhou papel de curadoria, nos cinemas do Teatro do Parque e do Apolo, entre 1998 e 2001. Foto: Facebook/Reprodução


O Cinema da Fundação Joaquim Nabuco já tem um novo responsável pela curadoria de filmes para ocupar a vaga deixada por Luiz Joaquim, que anunciou nesta terça-feira o desligamento do órgão, vinculado ao Ministério da Educação. O jornalista e crítico cinematográfico do Jornal do Commercio Ernesto Barros vai assumir o cargo em breve e aguarda apenas a nomeação oficial, assim como a nova coordenadora de cinema da instituição, Ana Farache, sucessora de Kleber Mendonça Filho na função. 

Confira o anúncio da saída de Luiz Joaquim

Cotado para assumir a direção do Cinema da Fundação após a saída do jornalista, crítico e cineasta Kleber Mendonça Filho (Aquarius, O som ao redor), em outubro do ano passado, Luiz Joaquim assumiu a função interinamente. No entanto, o cargo acabou sendo entregue à jornalista e fotógrafa Ana Farache, nomeação que causou controvérsias no meio cultural, incluindo um abaixo-assinado feito pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) pedindo a permanência de Joaquim no função.

"Queria muito que o Luiz tivesse continuado", diz Ana Farache, ressaltando que, por outro lado, entende a decisão. "Ele vai dar uma contribuição muito grande também neste novo desafio", acrescenta Ana Farache sobre Luiz Joaquim, que será o novo coordenador de cinema e audiovisual da Aeso. "Ernesto é uma pessoa de olhar muito delicado e segue a mesma linha de curadoria de Luiz Joaquim e Kleber", diz Farache. "Não haverá descontinuidade", promete.

Ernesto Barros também faz questão de ressaltar a ideia de perpetuação do trabalho estabelecido pela dupla ao longo de quase 20 anos. "O Cinema da Fundação formou toda uma geração de cinéfilos e cineastas. A ideia é de permanência e continuidade dessa experiência de dar espaço ao cinema pernambucano, brasileiro, de arte, de qualquer lugar do mundo", afirma.

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