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Tati Quebra Barraco reclama de mensagens de ódio após morte do filho
Yuri Lourenço da Silva, 19 anos, faleceu na madrugada do último domingo e a mãe acusa a PM pela morte
Por: Estado de Minas - Associados
Publicado em: 12/12/2016 11:57 Atualizado em: 12/12/2016 19:34
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| Funkeira usou as redes sociais para desabafar sobre a morte do filho mas recebeu comentários preconceituosos. Foto: WFA Estúdio/Divulgação |
A cantora Tati Quebra Barraco está sendo hostilizada na internet e vem recebendo centenas de comentários de ódio após a morte do filho, Yuri Lourenço da Silva, 19 anos, na madrugada do último domingo (11), de acordo com publicação dela no Facebook.
"Repudiamos o desrespeito à tragédia que é qualquer mãe ter que enterrar um filho. Agradecemos ao apoio de amigos e fãs nesse momento tão difícil. Estamos recebendo milhares de mensagens que estão ajudando confortar a família", relata uma nota oficial divulgada no perfil oficial dela na rede social.
"Esperamos que a verdade, sobre uma suposta troca de tiros que nunca ocorreu, chegue à tona e que os responsáveis por registrarem e divulgarem fotos indevidas e desrespeitosas em um momento como esse sejam punidos. Nos apoiamos nessa esperança e na fé para consolar o coração dos familiares de Yuri, que pedem privacidade nesse momento de luto", acrescenta o texto.
Em meio às mensagens de ódio, muitos internautas deixaram palavras de condolências e de solidariedade também. "É preconceito. É ódio demais contra essa guerreira negra batalhadora", escreveu um seguidor da cantora. "A pessoa se arvorar a dizer a uma mãe que acabou de perder um filho qualquer coisa que não seja alento, é de uma imbecilidade sem tamanho. Gente indigesta", comentou outro.
Yuri foi morto a tiros durante uma operação policial na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde morava. A funkeira estava fazendo um show em Belo Horizonte quando soube do assassinato do filho. Ela chegou ao Rio na tarde de domingo.
De acordo com parentes, ele foi baleado no rosto pouco depois de 1h. O jovem chegou a ser socorrido para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu. Tati acusa policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de terem disparado contra o jovem. Um outro rapaz, Jean Rodrigues de Jesus, de 22 anos, também foi baleado e morreu.
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