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Televisão Premiada atriz pernambucana Hermila Guedes volta à TV na série Fim do Mundo Atriz será mãe de Jesuíta Barbosa no seriado que estreia neste sábado, no Canal Brasil

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 18/11/2016 21:02 Atualizado em:

Fim do Mundo estreia neste sábado, no Canal Brasil. Foto: Canal Brasil/Divulgaçã
Fim do Mundo estreia neste sábado, no Canal Brasil. Foto: Canal Brasil/Divulgaçã


A curiosidade em trabalhar com Hilton Lacerda (Tatuagem) levou a atriz Hermila Guedes a dizer sim ao convite para a série Fim do mundo, da Rec Produtores, que estreia no dia 19 no Canal Brasil. A ideia era fazer um papel menor, já que a pernambucana havia acabado de ter a terceira filha. Ao visitar o set em Triunfo, os realizadores - Hilton e Lírio Ferreira, também diretor do projeto - convidaram-na para viver Vitória, mãe do personagem principal Cristiano (Jesuíta Barbosa).

Hermila, marido e as três filhas se deslocaram à cidade. O projeto marca a volta da atriz, após dois anos afastada da TV e do cinema. Ela estuda voltar com mais intensidade. "Emendei a gravidez de Stella (segunda filha) com a de Helena (caçula). Dedicação exclusiva a elas. Depois chega a hora de deixá-las mais independentes", disse. Com cinco
episódios, Fim do mundo será exibida aos sábados, às 20h. Os episódios são baseados em contos de Ronaldo Correia de Brito, Hermilo Borba Filho, Antônio Carlos Viana, Sidney Rocha e Hilton Lacerda.

Entrevista // Hermila Guedes

Como define Vitória?
É uma personagem que tenta fugir para se libertar de alguma maneira. Ela saiu dessa cidade e, por conta do problema com o filho (ele acaba de sair da prisão), achou que ia manter o controle se voltasse para o interior. Era uma volta ao passado. Ela tem ideias feministas e viveu com um irmão impondo coisas que a ela não cabia. Ela leva esse filho
para se sentir mais segura e para provocar o irmão. Agora ela acha que pode confrontá-lo com a juventude maluca do filho.

Você e Jesuíta Barbosa vivem relação de mãe e filho. Como foi o processo de criação?
A Vitória foi mãe muito cedo. A diferença de idade entre ela e o filho é pequena. Acredito que Hilton queria esse encontro da Hermila com o Jesuíta. Na série, eles têm uma relação de cumplicidade de mãe e filho. Não o conhecia pessoalmente, só do filme Tatuagem. Através de um amigo, fiquei sabendo que ele me admirava como atriz. Isso facilitou.

Como foi a preparação de elenco?
Fizemos preparação com Pedro Wagner (Justiça). Gostaria de ter tido mais encontros. A gente fez um trabalho com cheiro de cinema, mas com velocidade de televisão. Teve todo um aparato de cinema. Ele já está em um ritmo de trabalho muito grande. Eu estava uns dois anos sem fazer nada desde que engravidei. Tive que pegar o ritmo de Jesuíta. Ele é muito generoso. A gente se ajudou.

Sua carreira é mais voltada para o cinema. Com o retorno agora na televisão, pode compará-los?
O cinema abriu portas e me deu uma vitrine nacional. Depois desses filmes, fui fazer TV. A minha escola foi o cinema e o cinema pernambucano. Tenho gratidão por essa linguagem. Para mim, é mais fácil fazer cinema do que televisão. A TV é mais desafiadora. Eu digo pelo modus operandi, como funciona a indústria televisiva. É tudo
muito rápido. Construção de personagem é um pouco menos artesanal, pouco menos colaborativa. Sentia falta de tempo para discutir com diretor, ator, sobre cenas, como é no cinema. Na TV é muito solitário. Você encontra o ator só na hora de gravar, nunca senta para conversar com o diretor. Eu me apaixonei pela forma como é a escola do cinema.
 






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