Cinema Cineastas participantes do Festival de Brasília lamentam momento político nacional Curta-metragem do diretor pernambucano Fellipe Fernandes foi apresentado na note desde sábado

Por: Alexandre de Paula

Publicado em: 24/09/2016 21:07 Atualizado em: 24/09/2016 21:18

Equipe do curta pernambucano veste camisas com menagem contra o golpe. Foto: Facebook/ Reprodução (Letícia Santinon)
Equipe do curta pernambucano veste camisas com menagem contra o golpe. Foto: Facebook/ Reprodução
 
Na quarta noite da mostra competitiva, os curtas O delírio é a redenção dos aflitos e Estado itinerante, bem como o longa Elon não acredita na morte, abriram as exibições às 19h. Antes e durante a fala das equipes, houve troca de ofensas entre a plateia no embate de gritos de "Fora, Temer" e de um solitário "Força, Temer".

Primeiro a subir ao palco, o diretor de O delírio é a redenção dos aflitos, Fellipe Fernandes, afirmou que fazer arte no momento atual é uma forma de resistência. "É uma alegria muito grande, neste ano tão incrível pela seleção e pelo contexto em que se insere, pela tradição política do Festival", disse.

Ana Carolina Soares, diretora de Estado itinerante, falou sobre o corte de cobradores no transporte público de Belo Horizonte nos finais de semana. "É uma tristeza muito grande e isso gerou o filme", explicou.

Diretor do longa Elon não acredita na morte, Ricardo Alves Jr. falou sobre a emoção e o contexto político atual. "É muito importante estar aqui, é uma grande emoção, estamos vivendo um ano muito difícil, que refletiu no Festival", afirmou.

Cineasta mineiro Ricardo Alves discursa em Brasília:



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