TV Apresentador da Globo é xingado após criticar anulação de condenação no Carandiru "111 foi pouco no Carandiru, devia ter matado todos", foi uma das publicações agressivas

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 28/09/2016 11:24 Atualizado em: 28/09/2016 11:48

Apresentador sofreu críticas dos internautas. Foto: TV Globo/Divulgação
Apresentador sofreu críticas dos internautas. Foto: TV Globo/Divulgação


As falas de Chico Pinheiro no Bom dia Brasil desta quarta-feira (28) fomentaram uma série de ataques ao jornalista nas redes sociais. Ao comentar a decisão da Justiça de não condenar os 74 policiais envolvidos no notório massacre de Carandiru, há 21 anos, Chico mostrou-se irritado.

Os desdobramentos do episódio histórico envolveram a morte de 111 detentos, assassinados por PMs durante o mandato do governador Fleury. "Eu estava em São Paulo nesse dia, tava trabalhando. Foi um choque. Não há provas? Como? São 111 provas! Não há provas? Falta o quê, convicção?", disse ele.

"São 21 anos para julgar um massacre que envergonha o Brasil muito mais que um 7x1 da Alemanha", continuou o apresentador. E disse: "A justiça não foi feita porque eram todos pretos, pobres e presos".

O posicionamento do âncora irritou internautas, que xingaram Chico  nas redes sociais. "Defender os 111 mortos (como faz Chico Pinheiros) é o caralho, eu defendo a PM, os comandantes da execução e o ex governador Fleury", escreveu um usuário do Twitter.

"Não liguei minha TV de tubo pela manhã pra ver Chico Pinheiro defender vagabundo na TV. 111 foi pouco no Carandiru, devia ter matado todos", publicou outra na rede social. "Só queria saber se o Chico Pinheiro aceitaria 'de bom grado' se a filha dele namorasse um daqueles 'inocentes' do Carandiru. Só isto", questionou outro.

Na tarde desta terça-feira (27), o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os julgamentos que condenaram os 74 PMs envolvidos no massacre na Casa de Detenção da capital paulista em 1992. Após a decisão, a promotoria anunciou que vai entrar com recurso para revogar o decreto do TJ.

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