Preconceito Após denúncia, Villa Mix assina termo contra discriminação racial, social e estética Boate é investigada desde 2015, quando relatos de atos preconceituosos cometidos pela casa noturna se espalharam nas redes sociais

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 30/07/2016 21:30 Atualizado em: 31/07/2016 11:06

Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado nesta sexta-feira. Foto: Villa Mix/Divulgação
Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado nesta sexta-feira. Foto: Villa Mix/Divulgação


Investigada pelo Ministério Público de São Paulo por discriminação, a boate paulista Villa Mix assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O documento exige comprometimento da casa noturna para evitar qualquer ato preconceituoso. De acordo com o MP de SP, o acordo foi assinado após um inquérito civil ter sido instaurado. Em 2015, uma página no Facebook - Boicote ao Villa Mix - foi criada para reunir relatos e acusações de supostos ex-funcionários.

Entre os depoimentos, eles afirmam que existiam recomendações na hora da escolha de clientes com base na raça, posição social e beleza das pessoas. Os relatos indicam que havia restrição quanto a entrada de obesos, negros e pessoas feias. Na época, a assessoria de imprensa da boate negou a acusação e justificou que a verdadeira razão era referente à lotação da casa.

De acordo com o portal G1, o TAC determina que a casa noturna terá que confirmar, através de e-mail, o recebimento de todos as mensagens de clientes interessados em colocar o nome na lista com o seguinte texto: "Confirmamos o recebimento do seu e-mail, estando todos os nomes nele apontados incluídos na lista da pista para o dia ... Alertamos que a inclusão do nome na lista não garante o ingresso na casa, o que ocorre por ordem de chegada, fazendo-se necessário, portanto, que cheguem cedo para não perderem a reserva". Além disso, deve constar que a casa noturna é contra qualquer tipo de discriminação.

Denúncias de preconceitos cometidos por funcionários foram feitas na internet. Foto: Facebook/Reprodução
Denúncias de preconceitos cometidos por funcionários foram feitas na internet. Foto: Facebook/Reprodução


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