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Televisão Atriz Ingrid Guimarães dá novo rumo à carreira Em cartaz com o filme Entre idas e vindas, atriz está escalada para viver uma vilã na novela Novo mundo

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 24/07/2016 10:00 Atualizado em:

Atriz vive Amanda no longa-metragem Entre Idas e Vindas. Foto: Imagem Filmes/Divulgação
Atriz vive Amanda no longa-metragem Entre Idas e Vindas. Foto: Imagem Filmes/Divulgação
Com 25 anos de carreira, Ingrid Guimarães está longe de se acomodar. Em cartaz nos cinemas com o longa-metragem Entre idas e vindas, ela interpreta Amanda em uma comédia autoral dirigida por José Eduardo Belmonte (O hipnotizador). A personagem é mais comedida, bem diferente de Alice, de Pernas pro ar 1 e 2, ou de Malu, de Loucas pra casar. A mudança do tom cômico no filme faz parte de uma transformação na própria trajetória da atriz. "Eu quis dar um passo diferente na minha carreira", contou à atriz, em entrevista ao Viver.

Em um misto de road movie e comédia romântica, ela é par romântico do personagem do ator Fábio Assunção. Também contracena com as atrizes Alice Braga, Caroline Abras e Rosanne Mulholland. A produção de baixo orçamento foi gravada em 14 dias, mas os ensaios duraram mais de um mês. Além de ser escalada para o elenco, ela também atuou como produtora, o que ajudou a viabilizar o filme, parado há dois anos.

Ainda no processo de renovação da carreira, Ingrid foi escalada para a novela Novo mundo, que marcará o retorno à teledramaturgia após Sangue bom (2013) e a primeira vilã da carreira.

NOVELA
"Em Novo mundo, vou interpretar a primeira vilã da carreira. Ainda está muito no início. Só li os primeiros cinco capítulos. Só sei que é novela de época. Vou ser uma atriz portuguesa, que terá um relacionamento com o personagem de Chay Suede. A novela tem humor, é leve, mas realista. Não faço muita novela, porque sou mais chamada para fazer série. Mas gosto de fazer novelas. Fiz duas e foram ótimas. A gente aprende muito nessa coisa de rapidez, de gravar muito por dia."

Amanda tem um tom bem diferente das outras personagens da sua carreira, sobretudo com os últimos trabalhos no cinema. Como surgiu o convite de José Eduardo Belmonte?
A gente nunca trabalhou juntos. Claudia Jouvin escreve com ele. Ela escrevia um quadro no Fantástico. Bom, eu queria fazer um outro tipo de filme, que não fosse aquela comédia rasgada. E ele me chamou. É um personagem diferente de todos que já fiz. Eu quis dar um um passo diferente.

Com tantos anos de trajetória, por que resolveu mudar o rumo da sua carreira?
Faço a comédia há 20 anos. Quero experimentar outras coisas. É uma comédia dramática. Tem tons de humor. O filme é um meio do caminho. Parece aqueles filmes argentinos, com um ritmo diferente. Achei uma boa passagem. O elenco era um grupo muito legal. Queria experimentar um cinema mais autoral. José Eduardo Belmonte tem isso de deixar a gente improvisar. É um processo muito diferente de construção de personagem, de ensaio. Ele usa coisas da gente para emprestar ao personagem. É um processo profundo. A gente ficou um mês e meio grudadas. Ficamos muito amigas. João (filho de Fábio Assunção que atua no filme) virou nosso mascote. Foi um dos momentos mais impactantes da minha carreira.

Entre idas e vindas mostra a amizade de quatro mulheres. Isso se concretizou nos bastidores da gravação? Como foi a relação com o elenco feminino?
Foi uma das coisas mais legais do filme. A gente de cara ficou muito amiga. Rosana e Caroline já tinham trabalho com Belmonte. Eu e Alice, não. O papel dela a princípio era mais externo, enquanto o meu, mais comedido. A gente pediu para trocar de papel. Ele disse não. Disse para gente sair da zona de conforto. Daí surgiu uma amizade linda. Alice está no Brasil. Estamos grudadas. Vou morrer de saudade quando ela voltar para os Estados Unidos.

Além do tom cômico, outra diferença é que o filme é de baixo orçamento. Como foi isso para você?
É bem baixo. Não faço problema por conta de dinheiro. Quando tem filme grande, quero ganhar bem. Mas, neste caso, o dinheiro não me importou em nenhum momento. E, sim, o processo de filmagem. O filme parou por falta de dinheiro. Acabei virando coprodutora. A minha participação na coprodução foi captar para o filme terminar.

Além da novela, quais seus próximos projetos?
Em setembro, eu estreio um filme chamado Um namorado para minha mulher, com Caco Ciocler e Domingos Montagner. Também vou gravar a quarta temporada de Além da conta (GNT), que será filmada no Brasil. Não tem como falar de consumo nos Estados Unidos com o país do jeito que está. Também vou fazer um filme baseado no livro de Talita Rebouças, Fala sério, mãe, e vou produzir meu primeiro filme dramático, chamado de Lembrando de mim, com Mariza Leão e dirigido por Laís Bodanzky.

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