Shows FIG 2016: Após repercussão, prefeitura divulga lista completa dos cachês Programação do festival encerra neste sábado com shows de Kiara Ribeiro, Siba, Fulô de Mandacaru e Biquini Cavadão

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 29/07/2016 11:08 Atualizado em: 29/07/2016 11:21


Em cumprimento à Lei estadual 15.818 (sancionada em junho, mas em vigor desde o dia 15 de julho), a Prefeitura de Garanhuns revelou ao público, nesta quinta-feira (28), os valores dos cachês dos artistas que se apresentam no Festival de Inverno da cidade. A medida foi tomada primeiramente pelo governo de Pernambuco, que fixou banner com os valores destinados aos músicos contratados pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

O montante pago pela prefeitura é de R$ 141,5 mil.  Na lista, estão os cantores locais contratados pela gestão. São eles Kiara Ribeiro, Andrea Amorim, Amanda Back, Nando Azevêdo, Loucos Nordestinos, Romero Ferro, Neander e Belinha Lisboa. Os preços variam de R$ 1,5 mil a R$ 6 mil. Apenas o valor destinado à banda carioca Biquíni Cavadão destoa. Eles foram convidados para o encerramento do festival, neste sábado (30), e receberão R$ 112  mil.

A programação do FIG segue nesta sexta-feira e sábado. A noite desta sexta-feira (29), no palco Mestre Dominguinhos, será dedicada ao forró, com atrações como Cristina Amaral, Maciel Melo e Santanna. No sábado (30), além da banda carioca, haverá shows de Kiara Ribeiro, Siba e Fulô de Mandacaru.

A divulgação pública dos cachês gerou polêmica entre a classe artística. Nas redes sociais, parte da categoria criticou a publicização da remuneração e apontou falhas na legislação.

Lei estadual
Sancionada no dia 1º de junho e em vigor após 45 dias, a Lei 15.818 obriga a inserção de uma placa com os dados financeiros referentes aos eventos custeados pelo poder público. O nome das atrações, o nome da empresa responsável pela estrutura de palco e pelo equipamento de som, os valores pagos e a origem dos recursos devem ser divulgados. A multa prevista é de R$ 1 mil a R$ 100 mil, a depender do porte do estabelecimento.

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