Cinema
Fragmentação familiar em diferentes classes sociais é tema do filme Campo Grande
Trabalho dirigido por Sandra Kogut traz encontro entre uma mulher de classe média alta e duas crianças abandonadas pela mãe
Por: Júlio Cavani - Diario de Pernambuco
Publicado em: 23/06/2016 10:08 Atualizado em:
Campo Grande, em cartaz a partir de hoje no Cinema do Museu, é mais um filme que explora a delicada convivência entre as classes sociais no Brasil, temática abordada recentemente com bastante repercussão em Que horas ela volta?, O som ao redor e Casa grande. A partir do encontro entre duas crianças abandonadas e uma mulher mais rica, a história cruza as vidas de pessoas de situações econômicas diferentes que vivem processos de fragmentação familiar.
Carla Ribas interpreta uma mulher que vive com uma filha universitária (Júlia Bernat) em um apartamento de classe média alta em Ipanema, no Rio de Janeiro. As duas são surpreendidas com a chegada de um menino e uma menina, de oito e seis anos de idade, que foram deixados pela mãe, junto com um bilhete, na porta da casa delas. Enquanto tentam descobrir quem seriam os responsáveis pelas crianças, elas procuram soluções para a situação ao mesmo tempo em que enfrentam uma crise de convivência entre si.
A abordagem sobre a problemática social é afetiva e esperançosa em relação à harmonia entre pessoas que dividem os mesmos espaços, mas possuem origens e condições econômicas diferentes. O foco está no potencial transformador do choque entre as duas realidades. A tensão, mesmo assim, está presente, principalmente a partir das expectativas negativas que podem ser criadas a partir dos valores dos próprios espectadores.
O título faz referência ao bairro de subúrbio onde moram as crianças, interpretadas por Ygor Manoel e Rayane do Amaral. A direção é de Sandra Kogut, cineasta que desenvolveu um trabalho inovador na televisão brasileira na década de 1990 com programas como Brasil Legal (Globo) e Parabolic people (MTV), além de ter dirigido os longas Mutum (2007) e Um passaporte húngaro (2001). Curiosidade: Caral Ribas e Júlia Bernat serão vistas nos cinemas novamente no elenco do filme pernambucano Aquarius, de Kleber Mendonça Filho (O som ao redor).
Carla Ribas interpreta uma mulher que vive com uma filha universitária (Júlia Bernat) em um apartamento de classe média alta em Ipanema, no Rio de Janeiro. As duas são surpreendidas com a chegada de um menino e uma menina, de oito e seis anos de idade, que foram deixados pela mãe, junto com um bilhete, na porta da casa delas. Enquanto tentam descobrir quem seriam os responsáveis pelas crianças, elas procuram soluções para a situação ao mesmo tempo em que enfrentam uma crise de convivência entre si.
A abordagem sobre a problemática social é afetiva e esperançosa em relação à harmonia entre pessoas que dividem os mesmos espaços, mas possuem origens e condições econômicas diferentes. O foco está no potencial transformador do choque entre as duas realidades. A tensão, mesmo assim, está presente, principalmente a partir das expectativas negativas que podem ser criadas a partir dos valores dos próprios espectadores.
O título faz referência ao bairro de subúrbio onde moram as crianças, interpretadas por Ygor Manoel e Rayane do Amaral. A direção é de Sandra Kogut, cineasta que desenvolveu um trabalho inovador na televisão brasileira na década de 1990 com programas como Brasil Legal (Globo) e Parabolic people (MTV), além de ter dirigido os longas Mutum (2007) e Um passaporte húngaro (2001). Curiosidade: Caral Ribas e Júlia Bernat serão vistas nos cinemas novamente no elenco do filme pernambucano Aquarius, de Kleber Mendonça Filho (O som ao redor).
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