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São João Caruaru recorre contra suspensão do show de Wesley Safadão Prefeitura anexou notas fiscais de contratos de R$ 450 mil a R$ 950 mil

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 22/06/2016 18:42 Atualizado em: 22/06/2016 19:31

Apresentação foi anunciada para o dia 25 de junho, o próximo sábado. Foto: Wesley Safadao/Divulgacão
Apresentação foi anunciada para o dia 25 de junho, o próximo sábado. Foto: Wesley Safadao/Divulgacão


A Prefeitura de Caruaru recorreu, na tarde desta quarta-feira, da liminar que suspendeu o show de Wesley Safadão. A decisão, assinada pelo juiz José Fernando Santos de Souza, da 1ª Vara da Fazenda Pública, foi publicada na manhã desta quinta-feira, em resposta à ação popular impetrada pelos advogados Angelo Dimitre Bezerra da Silva, Ewerton Bezerra da Silva e Marcelo Augusto Rodrigues da Silva, na qual defendem que há indícios de superfaturamento.

Confira o roteiro de shows no Divirta-se


O pedido de cancelamento da apresentação do cantor cearense, marcada para o dia 25 de junho, é baseada na diferença de cachês pagos pelo município do Agreste pernambucano, R$ 575 mil, segundo o Portal da Transparência caruaruense, e pela Prefeitura de Campina Grande - R$ 195 mil, segundo veículos de comunicação mencionados no documento. O valor foi desmentido pela gestão da cidade paraibana e pela Luan Promoções e Eventos, administradora da carreira dele. Ambas afirmam que o contrato para apresentação no dia 1º de julho, ainda não foi firmado.

No agravo, a Prefeitura de Caruaru defende que "inexiste qualquer prova robusta de que o cachê do artista que irá se apresentar no São João de Caruaru é apenas R$ 195 mil" e que "não consta qualquer contratação do artista no Portal da Transparência do município de Campina Grande".

Ao recurso, foram anexadas nove notas fiscais de shows de Wesley Safadão, emitidas pela Luan Promoções. Os contratos variam de R$ 450 mil (prefeitura de Petrolina, no dia 20 de junho, e de Irecê, na Bahia, no dia 22 de junho) a R$ 950 mil (Audiomix Eventos Eireli, no dia 1º de setembro de 2015). Em maio deste ano, ele fez três apresentações no valor de R$ 550 mil (Patos de Minas e Goiânia, no dia 27, e Maceió, no dia 28).

O pedido de cassação da liminar relaciona ainda os patrocínios públicos e privados dos festejos juninos, no valor total de R$ 8,1 milhões - R$ 3.050 milhões (Ambev/Skol), R$ 2 milhões (Governo do Estado de Pernambuco), R$ 700 mil (Banco Bradesco), R$ 450 mil (JBS/Frioi), R$ 450 mil (Banco Itaú), R$ 450 mil (Caixa Econômica Federal), R$ 320 mil (Bacardi/Teachers) R$ 250 mil (Unilever/Kibon), R$ 250 mil (Coqueiro), R$ 100 mil (L'Oreal) e R$ 80 mil (Pitú).

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