Quadrinhos Nova HQ do Capitão América sugere lado sombrio do personagem Páginas finais da revista indicam relação do herói com a organização terrorista Hydra

Por: Breno Pessoa

Publicado em: 25/05/2016 15:21 Atualizado em: 25/05/2016 15:38

O Capitão América estreiou hoje sua nova série nos EUA e trazendo uma revelação bombástica sobre o passado do super-herói, criado em 1941. Se você não deseja spoilers sobre a fase atual do personagem, sugerimos que interrompa a leitura.

Ao fim da revista Captain America: Steve Rogers #1, vemos o herói patriota fazendo a saudação Hail Hydra cumprimento dos integrantes da Hydra, organização terrorista fictícia que tem relações com o nazismo. O fato se torna ainda mais chocante considerando toda a trajetória do herói, cuja edição de estreia, em março de 1941, retratava o bandeiroso esmurrando Hitler.
Saudação indica que Steve Rogers pode ter se aliado aos vilões. Marvel Comics/Divulgação
Saudação indica que Steve Rogers pode ter se aliado aos vilões. Marvel Comics/Divulgação

A cena polêmica em questão mostra o Capitão fazendo a saudação para um prisioneiro da Hydra, antes de arremessá-lo para for a de um avião. A organização terrorista é citada em outras páginas da HQ: um flashback de 1926 mostra a mãe de Steve Rogers recebendo a visita de uma mulher misteriosa chamada Elisa Sinclair, que a defende das agressões cometidas pelo seu marido e a convida a se juntar à Hryda.

Sem dar detalhes sobre o futuro do personagem, o roteirista Nick Spencer disse em entrevista à EW que não se trata de um clone ou um impostor, nem que isso seja um indício de que o Capitão seja um agente duplo.

A história só deve chegar ao Brasil em 2017, já que a Panini, editora responsável pelas HQs da Marvel no país, trabalha com uma janela de cerca de um ano de diferença entre o que sai lá fora.
Capa da nova revista, lançada hoje nos EUA. Marvel Comics/Divulgação.
Capa da nova revista, lançada hoje nos EUA. Marvel Comics/Divulgação.

Reviravoltas nas histórias de super-heróis são um artifício recorrente e, talvez, necessário. Com a maioria dos personagens mais tradicionas tendo sido criados há mais de 50 anos, munças trazem não só frescor às narrativas como ajudam a atrair a atenção da mídia e alavancar vendas. O casamento do Homem-Aranha (1897), a morte do Superman (1993) e a revelação de que o Lanterna Verde original, Alan Scott, era gay (2012), são alguns dos exemplos mais marcantes.

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