Show No Recife, banda Magic! conquista público e até para o show para socorrer fã que passou mal A apresentação, que durou pouco mais de 1 hora e não lotou o Baile Perfumado, contou com quase todas as músicas do primeiro disco do grupo

Por: Fabiana Espinoza - Diario de Pernambuco

Publicado em: 25/01/2016 09:30 Atualizado em: 25/01/2016 09:50


Público recifense mostrou que conhecia bem repertório do Magic!. Foto: Marcela Cintra/Esp. DP
Público recifense mostrou que conhecia bem repertório do Magic!. Foto: Marcela Cintra/Esp. DP

Após atraso considerável, os fãs, que se demonstraram impacientes para o início do show, finalmente puderam conferir a pegada da banda canadense Magic! neste domingo (24). A apresentação, que durou pouco mais de 1 hora e não lotou o Baile Perfumado, contou com quase todas as músicas do primeiro disco do grupo, Don't Kill the Magic, inúmeros covers e bastante interação por parte do vocalista Nasri Atweh. O show foi tomado por boa energia. Quem abriu a noite para o grupo foi o Dj Elias Cabuz com repertório variado e que agradou a todo mundo.

Confira entrevista exclusiva com o vocalista do Magic!


O fã Allan do Amaral, 21 anos, parecia não se incomodar muito com a espera, já que foi um dos que teve a oportunidade de conhecer, pessoalmente, os canadenses antes do início da apresentação. "Conheci a banda há pouco tempo e já gosto bastante. Este é o meu primeiro show internacional no Recife", disse o jovem. Prestigiando o evento, também estavam dois músicos pernambucanos: Lula Queiroga acompanhado da família e Silvério Pessoa.

Músico Lula Queiroga acompanhou família no show da banda. Foto: Marcela Cintra/Esp. DP
Músico Lula Queiroga acompanhou família no show da banda. Foto: Marcela Cintra/Esp. DP
Fim da espera. A faixa de abertura, Mama Didn't Raise No Fool, apesar de não ser tão conhecida, fez valer a pena o atraso, de acordo com a enérgica reação do público.  Dando seguimento às canções do disco, foi a vez de #SundayFunday levantar o público. Mais à vontade com os fãs recifenses, a banda apresentou um dos covers da noite, o novo sucesso das rádios mundiais Hotline Bling, do rapper Drake. Com Let Your Hair Down, single do único álbum, todos entraram, definitivamente, no embalo da noite. O bom do setlist não ter sido divulgado foi a expectativa do público por cada música.

E, é claro, não poderia faltar a homenagem a uma das maiores influências da banda, o reggae jamaicano de Bob Marley. A escolhida para representar o ídolo foi o sucesso Is This Love?. Ainda sobre suas inspirações, o Magic! reproduziu um dos hits do The Police, Message in a bottle. Já o single No Way No não deixou ninguém parado. De fato, todos os fãs foram ouvidos no Baile Perfumado. Não restou dúvidas de que a música foi uma das mais esperadas da noite.

Em um momento mais intimista do show, durante a versão acústica de One Woman One Man, aconteceu algo inesperado. Uma espectadora passou mal em frente ao palco e Nasri anunciou que "só continuariam o show assim que ela ficasse bem", descendo para a pista para auxiliar. O mega hit Rude fechou a apresentação e fez jus à sua fama mundial. Fãs foram ao delírio. Com celulares na mão, ninguém perdeu a oportunidade de registrar o maior sucesso do grupo. A reação do público, durante a execução da música, justificou as quase 800 milhões de visualizações do clipe no Youtube e a sexta colocação entre as mais tocadas no Recife.

Favoritas dos fãs como Rude e No Way No fizeram parte do setlist. Foto: Marcela Cintra/Esp. DP
Favoritas dos fãs como Rude e No Way No fizeram parte do setlist. Foto: Marcela Cintra/Esp. DP


Um dos pontos positivos da noite foi a simpática atuação de integrantes da banda como a de Nasri que, em brincadeira com o público, deixou bem claro que aprenderia a falar em português até o ano que vem. Inclusive, o baterista Alex Tanas era o único que sabia falar o idioma e mandou um recado carinhoso para os fãs: "Estamos felizes em estarmos com vocês em Recife, muito obrigado".

Covers
A quantidade e diversidade de covers chama a atenção. Em uma lista que vai de Cindy Lauper a The Police e dos Beatles ao rapper Drake, não se sabe, ao certo, se a banda buscava agradar a todos os gostos ou se apenas foram escolhas aleatórias. No último caso, o que parece é que Magic! não tinha uma identidade própria nem, sequer, conseguiu fazer versões marcantes. Um dos clássicos dos Beatles, por exemplo, Come Together foi executada de forma morna, perdendo o peso que a música original traz.

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