Série documental Casa Branca responde abaixo-assinado sobre personagem de Making a Murderer Steven Avery foi condenado à prisão perpétua dois anos após provar a inocência em caso pelo qual passou 18 anos preso injustamente

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 08/01/2016 18:04 Atualizado em:

Petição teve mais de 129 mil assinaturas. Foto: Netflix/Divulgação (Petição teve mais de 129 mil assinaturas. Foto: Netflix/Divulgação)
Petição teve mais de 129 mil assinaturas. Foto: Netflix/Divulgação

O governo dos Estados Unidos respondeu ao abaixo-assinado organizado na internet em defesa de Steven Avery e o sobrinho dele Brendan Dassey, pessoas nas quais foi inspirado o seriado Making a murderer, produzido pelo Netflix. O documento foi lançado no dia 20 de dezembro, no site We The People, e recebeu apoio de mais de 129 mil pessoas. Os signatários pedem a absolvição da dupla, acusada de matar Teresa Halback e condenada à prisão.

Policial acusa Netflix de manipular imagens do seriado Making a Murderer


"Steven Avery e Brendan Dassey são prisioneiros do Estado, então o presidente não pode perdoá-los. Um perdão neste caso teria que ser emitido em nível estadual por parte das autoridades competentes", justifica a Casa Branca, em nota. "Como o caso está fora da competência da administração, o presidente Obama está comprometido em restaurar o senso de justiça no nosso sistema, promete o líder.

Personagem principal de Making a murderer, cuja estreia ocorreu no dia 18 de dezembro, Avery foi condenado por agressão sexual. Ele ficou preso durante 18 anos, até ter a inocência provada após a realização de um exame de DNA. Dois anos após a soltura, ele foi condenado à prisão perpétua por estuprar e matar Teresa Halbach, em 2007. Na série, é explorada a tese de que ele foi vítima do sistema legal de Wisconsin, nos Estados Unidos.

As polêmicas se acumulam desde a estreia. Por um lado, petições defendem a inocência dele. Por outro, autoridades criticam a produção da empresa norte-americana de streaming. "Eles tiraram coisas de contexto e tiraram elas da ordem em que ocorreram, o que pode levar as pessoas a ter uma opinião ou uma conclusão diferentes", reclamou o xerife Robert Hermann, em entrevista ao site The Wrap. Para ele, as imagens foram manipuladas.

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