Literatura
Livro sobre produtor que revelou Cazuza leva o Prêmio Oceanos
Vencedores do Prêmio Oceanos de literatura, do Itaú Cultural, foram anunciados em São Paulo
Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Publicado em: 09/12/2015 12:30 Atualizado em:
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| Da esquerda para a direita, por ordem de premiação, os quatro vencedores do Oceanos. Fotos: Divulgação |
Foram anunciados na noite desta terça-feira (8), em São Paulo, os quatro vencedores do Oceanos 2015 - Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa (antigo Portugal Telecom), promovido pelo Itaú Cultural em parceria com a curadora Selma Caetano. O primeiro colocado, Silviano Santiago, com o livro Mil rosas roubadas, recebeu R$ 100 mil, além de estatueta assinada por Regina Silveira.
Na obra, o crítico literário e escritor mineiro Silviano relata sua amizade com o produtor musical Ezequiel Neves, falecido em 2010, que atuou como empresário de Cássia Eller e foi responsável por revelar Cazuza. O autor dedicou o prêmio ao amigo, "o biógrafo que eu perdi."
Por Escrito, de Elvira Vigna, A primeira história do mundo, de Alberto Mussa e Saccola de feira, de Glauco Mattoso, ficaram, respectivamente, em segundo, terceiro e quarto lugares. Receberam R$ 60 mil, R$ 40 mil e R$ 30 mil, conforme a colocação. Todos passaram por três etapas de avaliação, a partir da inscrição de 592 títulos em junho passado. Os prêmios foram entregues em cerimônia realizada no Auditório Ibirapuera, na capital paulista.
Confira os comentários da comissão julgadora sobre cada obra:
Mil Rosas Roubadas, de Silviano Santiago (Companhia das Letras)
Romance de profunda dramaticidade, elaboração autobiográfica e biográfica, no limite entre ensaio e ficção, revela uma resolução narrativa inovadora na obra do autor.
Por Escrito, de Elvira Vigna (Companhia das Letras)
A autora presenta um grande trabalho de ousadia estilística, além de enfrentar temas difíceis com uma agressividade inédita no gênero.
A Primeira História Do Mundo, de Alberto Mussa (Record)
A obra reconta o primeiro assassinato da cidade do RJ ocorrido em 1567. Para isso, o autor combina, de forma habilidosa, romance, ensaio e antropologia, convocando a mitologia a iluminar os pontos obscuros da história.
Saccola de Feira, de Glauco Mattoso (NVersos)
Um livro no qual o passado e o presente da língua se encontram, com a forma fixa dos sonetos sendo renovada pela veia erótica.
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