Cinema Que Horas Ela Volta? é o representante do Brasil na corrida pelo Oscar Seleção contou com longas como Entrando Numa Roubada e Casa Grande

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 10/09/2015 11:50 Atualizado em: 11/12/2015 17:54


Filme foi elogiado em festivais internacionais, como em Sundance, que premiou Regina Casé como Melhor Atriz. Foto: Divulgação
Filme foi elogiado em festivais internacionais, como em Sundance, que premiou Regina Casé como Melhor Atriz. Foto: Divulgação

O filme Que Horas Ela Volta?, da cineasta Anna Muylaert, foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2016. O anúncio, feito nesta quinta-feira (10), pelo Ministério da Cultura (MinC), quebra um jejum de 30 anos de pré-candidatura de um filme dirigido por uma mulher. A paulistana Suzana Amaral teve A hora da estrela selecionado para representar o Brasil na disputa em 1986. Não chegou a concorrer.

Que horas ela volta? traz Regina Casé no papel da pernambucana Val, que trabalha de empregada doméstica na casa de uma família de classe alta em São Paulo. O longa-metragem foi um dos mais elogiados do ano, especialmente em veículos estrangeiros, que chegaram a afirmar que Regina merece concorrer ao Oscar de Atriz, feito alcançado por Fernanda Montenegro, em 1999. A veterana atriz carioca fez história ao se tornar a primeira latino-americana a concorrer ao prêmio de atriz por Central do Brasil. A estatueta acabou nas mãos de Gwyneth Paltrow, por Shakespeare Apaixonado.

Entre os oito longas que estavam na disputa para representar o Brasil, estava o pernambucano A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante. Concorriam também os longas Alguém Qualquer, Campo de Jogo, Casa Grande, Entrando Numa Roubada, Estrada 47 e Estranhos.

Nas últimas edições, os filmes indicados ao prêmio foram Hoje eu quero voltar sozinho, de Daniel Ribeiro (2015); O som ao redor, do pernambucano Kleber Mendonça Filho (2014); O palhaço, de Selton Mello (2013); Tropa de elite 2: O inimigo agora é outro, de José Padilha (2012); Lula, o filho do Brasil, de Fábio Barreto (2011); Salve geral, de Sérgio Rezende (2010).

 

 



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