Música
Quase na prateleira: discos pernambucanos cantam do empoderamento à felicidade
Nova safra inclui álbuns de Karina Buhr, Alessandra Leão, Aninha Martins, Sofia Freire e Zé Cafofinho, lançados este mês ou em fase de finalização
Por: Larissa Lins - Diario de Pernambuco
Publicado em: 20/09/2015 10:00 Atualizado em: 18/09/2015 15:29
A cantora pernambucana Aninha Martins anunciou que haveria mulher negra cantando rock, sim. Causou burburinho nas redes sociais, ganhou incentivos e mais alguns fãs. A quebra de preconceitos, contribuição social da música, encoraja o disco de estreia dela, Esquartejada, cujas gravações começaram há menos de um mês.
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Terceiro álbum de Zé Cafofinho, como é conhecido Tiago Andrade, Casulo reúne dez faixas com batidas latinas e do funk. Foi gravado no estúdio Das Caverna, no Recife, no final do ano passado. Tiago é acompanhado por Walter Areia (baixo) e Homero Basílio (bateria/percussão). O disco é inspirado em viagem ao Peru, embalada pela cumbia. “Isso influenciou a criação das músicas para virar um disco panamericano de cumbia-rock", define o músico. O show de lançamento será no dia 25 de setembro, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife.
Concluindo a trilogia Língua, iniciada com os discos Pedra de sal e Aço, Alessandra lança disco que dá nome à sequência, com seis músicas em cinco faixas. Disponível nas plataformas de streaming e para download gratuito no site, o EP ganha versão física em outubro. “Lançar três álbuns em menos de um ano foi bastante intenso. Ao contrário dos discos com 12 faixas, por exemplo, tive somente cinco balas na agulha de cada vez”, brinca Alessandra. Os primeiros shows devem ocorrer em São Paulo, onde a trilogia foi gravada em parceria entre o estúdio YB e a Garganta Records.
Terceiro disco solo da artista, Selvática reúne 11 composições autorais e foi gravado em julho, no estúdio YB, em São Paulo. Na lista, Conta gotas, Esôfago e Eu sou um monstro, primeiro single divulgado. O show de lançamento será na capital paulista, no dia 2 de outubro. "A partir da ideia dos animais selváticos, presente em textos sagrados, e a maneira como são descritas as mulheres nesses mesmos textos, veio a ideia das mulheres selváticas, com inspirações em guerreiras do Daomé'', publicou Karina no Kickante, onde o álbum está em pré-venda por R$ 20.
Andarilho (Ipojuke Records, R$ 15) é o segundo álbum da banda pernambucana Casaprima. O primeiro clipe divulgado, Devagar, abre o disco, que trata da felicidade e da busca por ela. “É um disco para cantar!”, declara o vocalista, Heitor Alves. O disco está disponível para download gratuito no site do grupo e à venda no Recife e em Caruaru. Casaprima faz show de lançamento na capital pernambucana no dia 23 de outubro, na Livraria Cultura do Paço Alfândega.
Avia, inspirado na gíria pernambucana, explora a crise do capitalismo e questões ambientais em 13 faixas inéditas. O 11º disco da carreira de Geraldo Maia reúne composições de artistas como Silvério Pessoa, Tibério Azul, Juliano Holanda, Marco Polo, do Ave Sangria, e o escritor Everardo Norões. “É meu primeiro trabalho autoral que não tem nenhuma letra minha”, ressalta o músico, que divide os vocais com Aninha Martins, Almério e o rapper Zé Brown. Projeto está em fase de finalização no Estúdio Muzak, no Recife.
O álbum de estreia está em fase de ajustes finais no Estúdio Muzak, no Recife, sob direção e produção do músico Juliano Holanda - um dos compositores do álbum, junto com Clara Simas, Zé Manoel, Hugo Linns e Caio Lima. Também compositora, Isadora optou por deixar as letras autorais fora do disco, que privilegia as canções já conhecidas do público em shows e na televisão, como Ouriço, Braseiros e Partilha.
As gravações para o primeiro disco da pernambucana começaram na penúltima semana de agosto. “Vai ter mulher negra cantando rock, sim!”, anunciou Aninha no Facebook. Além de faixas autorais, Esquartejada vai reunir letras de Hugo Coutinho, German Ra, Anaíra Mahin, Caio Lima, Karla Linck, entre outros. “Tentar colocar a energia do palco, que já estava tão introjetada, num disco não é uma coisa simples”, declarou a cantora, ex-integrante do grupo Sabiá Sensível.
A pernambucana de 18 anos estreia no mercado com o disco Garimpo, lançado neste mês. A partir de uma única faixa instrumental autoral, Semente, com letra composta pelo pai, a jovem reuniu poemas de familiares e amigos para o álbum. “Por esse processo de busca, o nome”, explica. Sofia incorpora às melodias efeitos sonoros caseiros, no disco financiado por crowdfunding. “Mesclo piano erudito, minha formação, a batidas eletrônicas”, declara. O lançamento deve ocorrer até o início de outubro.
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