Cinema Glória Pires encontra a cura para a celulite no filme "Linda de Morrer" Protagonista contracena com a filha Antonia Morais em comédia que trata dos excessos e da obsessão estética

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 17/08/2015 20:30 Atualizado em: 17/08/2015 18:11

 

Foto: Fox/Divulgação (Foto: Fox/Divulgação)
Foto: Fox/Divulgação

Intervenções cirúrgicas, inúmeros tratamentos, salões de beleza lotados e até consumo de remédios para conquistar a beleza ideal. Mas qual é o limite para ter a aparência perfeita? O tema é o pano de fundo do longa-metragem Linda de morrer, que estreia nesta quinta-feira, em todo país. A produção aborda os excessos e a obsessão a partir da personagem de Glória Pires. A atriz vive a cirurgiã plástica Paula, que descobre a cura para celulite. A comédia de Cris D'Amato (S.O.S - Mulheres ao mar e Confissões de adolescentes) transita pelos riscos de tratamentos estéticos, a ganância profissional e a relação entre mãe e filha.



Paula cria a medicação, batizada de Milagra, mas desconhece os efeitos colaterais. Antes do lançamento no mercado, ela decide experimentar e acaba morrendo. É quando se depara com a caricata mãe-de-santo Mãe Lina (Suzana Vieira), que morre no terreiro espírita. "Cumpri minha missão aqui na terra. Você ainda tem pendências. Daniel vai te ajudar", diz Mãe Lina a Paula. O psicólogo médium, vivido por Emílio Dantas, faz o intermédio entre a proximidade de Paula e a filha, interpretada por Antonia Morais - mãe e filha na vida real.

No corpo do médium, Paula abraça a filha, cena que remete ao emblemático Ghost - Do outro lado da vida. O cartaz do longa-metragem faz outra referência cinematográfica, em homenagem ao filme Ninfomaníaca (2013), do diretor Lars von Trier. De volta às comédias após Se eu fosse você 1 e 2, Glória incorpora uma versão de uma mulher “atacada” nos primeiros minutos do filme. Nem o público, nem os personagens aguentam tantos "pitis".

Foto: Reprodução (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução


Uma das cenas mais hilárias é quando a apresentadora de um programa ao vivo sofre as consequências do Milagra. O diálogo com o cantor de música sertaneja - quase um monólogo - pode render risadas no público. No elenco, Angelo Paes Leme vive o sócio de Paula, que quer comercializar o remédio, mesmo ciente dos efeitos. O filme defende a bandeira de que não vale correr riscos em prol da estética perfeita.



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