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TV "Tomara que caia" vai na contramão de formato importado Nova atração da TV Globo estreia no dia 19 de julho. Primeiro episódio terá a participação da cantora Anitta

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 10/07/2015 10:01 Atualizado em: 10/07/2015 11:03

Recifense Fabiana Karla em cena com Heloisa Périssé, Marcelo Serrado e Ricardo Tozzi. Foto: Caiua Franco/TV Globo
Recifense Fabiana Karla em cena com Heloisa Périssé, Marcelo Serrado e Ricardo Tozzi. Foto: Caiua Franco/TV Globo

Rio de Janeiro - Game ou programa de humor? Os dois juntos formam a proposta de Tomara que caia, nova atração da TV Globo que estreia no próximo dia 19, após o Fantástico. O programa será ao vivo e mais uma aposta de interatividade com o público, após a experiência com o reality show SuperStar. No elenco, a pernambucana Fabiana Karla encara o desafio de improvisar com Heloisa Périssé, Marcelo Serrado, Dani Valente, Nando Cunha, Eri Johnson, Priscila Fantin e Ricardo Tozzi. A supervisão de texto é de Claudio Manoel, ex-Casseta e Planeta, e direção de Carlo Milani.

A dinâmica do programa é a seguinte: o elenco é dividido em dois grupos, que devem apresentar um texto ensaiado - um diferente por semana - e improvisar de acordo com as provocações sugeridas pelo público e pela equipe adversária - "trollagens", como a equipe definiu. Para apresentar até o fim, a equipe deve alcançar 30% de aprovação do público. Uma das referências do improviso na comédia atual, a companhia Barbixas de Humor participa da atração como uma espécie de carta.

A nova aposta da emissora tem formato original e subverte uma tendência atual da TV aberta de importar fórmulas estrangeiras. "O programa nasceu de uma demanda de pensar novos formatos. É basicamente um show de humor interativo", defende Boninho. Cada episódio terá um convidado, que deverá improvisar junto com o elenco. A cantora Anitta será a primeira.

"A gente tem muita experiência. Vocês já viram um game e um programa de humor. Mas tudo junto, não. Temos a pressão do ao vivo, de seguir um texto decorado e do improviso. Então é uma série de desafios que já desestabiliza o ator", comenta Dani Valente. Para Fabiana Karla, apesar de serem divididos em dois times, o programa não tem espírito competitivo e propõe uma genesoridade cênica. "Tem a questão de a gente se anular um pouco como ator. Não existe rejeição de ideias para não 'castrar' o outro", analisa Fabiana.

Em breve apresentação à imprensa, identificamos referências que remetem ao programa Quinta Categoria, da extinta MTV Brasil, e ao espetáculo Zenas Emprovisadas. Em ambos, os atores têm que lidar com a pressão de interpretar com elementos surpresas. Ao mesmo tempo, a proposta se distancia por se tratar de interferências em uma peça.

(A jornalista viajou a convite da Rede Globo)



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