Gênesis Novo Exterminador do Futuro é um dos piores filmes da série Ficção científica com Arnold Schwarzenegger já pode ser vista nos cinemas

Publicado em: 01/07/2015 07:47 Atualizado em: 02/07/2015 18:02

Filme exagera nas reviravoltas ao misturar passado, presente e futuro. Foto: Paramount/ Divulgação
Filme exagera nas reviravoltas ao misturar passado, presente e futuro. Foto: Paramount/ Divulgação
 
Exterminador do futuro: Gênesis abusa da possibilidade de alterar acontecimentos proporcionada pelas histórias de viagens no tempo. Ao sugerir a existência de linhas temporais paralelas, o quinto episódio da série exagera nas reviravoltas mal explicadas. Como as cenas de ação e os efeitos especiais não chegam a impressionar, o resultado fica meio sem graça, principalmente para quem já viu o trailer, que entrega quase tudo. O filme entra em cartaz na quinta, mas já pode ser visto a partir desta quarta em sessões de pré-estreia.

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Arnold Schwarzenegger volta a interpretar os robôs enviados ao passado para impedir acontecimentos do futuro. Graças à maquiagem e aos recursos digitais, o ator aparece com três idades diferentes. O ex-governador da Califórnia não participava da franquia desde 2003 (Exterminador do Futuro 3: a rebelião das máquinas) e retornou para tentar reerguer a carreira, que andava meio em baixa por causa de trabalhos inexpressivos como Rota de fuga (2014) e O último desafio (2013), além das participações na trilogia Os mercenários (2010-2012-2014). De volta ao papel do exterminador, ele não salva o filme e nem o filme o salva.

Gênesis é um subproduto oportunista lançado para aproveitar a atual onda de filmes pós-apocalípticos e de superproduções protagonizadas por personagens cibernéticos. Diferente de Mad Max, que ressurgiu depois de três décadas para resgatar o frescor desse tipo de ficção científica, O Exterminador do Futuro 5 não parece ser tão autêntico.


A trama começa em 2029, quando o revolucionário John Connor (interpretado por Jason Clarke) envia o amigo Kyle Reese (Jai Courtney) para 1984. A missão é salvar Sarah Connor (Emilia Clarke), a futura mãe do herói rebelde, que é ao mesmo tempo perseguida e protegida pelos robôs-Schwarzenegger. Até aí, a premissa é semelhante a dos primeiros episódios, mas novos exterminadores começam a surgir para atacá-los. A saída passa a ser tentar impedir o surgimento de Skynet, o cérebro eletrônico que futuramente vai liderar a guerra das máquinas contra os humanos. A internet, os tablets e os smartphones são a ferramenta que o vilão virtual vai usar para dominar o mundo de forma onipresente. No meio da confusão, surgem uma nova criatura de metal líquido (Lee Byung-Hun), uma versão ciborgue de John Connor e um amigo policial humano, vivido por JK Simmons (vencedor do Oscar por Whiplash).

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