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FIG 2015: Pitty fala sobre ideologias e sobe ao palco em noite dedicada ao rock
A roqueira encerra grade deste domingo, quando também se apresentam Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Lucas e Orquestra dos Prazeres e Mundo Livre S/A
Por: Larissa Lins - Diario de Pernambuco
Publicado em: 19/07/2015 09:10 Atualizado em: 16/07/2015 13:42
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| Pitty mistura faixas de Setevidas a sucessos antigos. Foto: Paulo Trigueiro/DP/DA Press |
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As expectativas, porém, estão todas concentradas na grade do Palco Mestre Dominguinhos, volta nesta noite para o rock. A "ameaça" da segunda-feira não intimida o público. Pitty, atração mais esperada, deve subir o palco por volta da 0h30, encerrando o circuito na Esplanada Guadalajara. "O repertório que eu venho fazendo nessa turnê é bem balanceado: apresenta bastante do disco novo mas também privilegia as conhecidas dos discos antigos. Por ser festival, tudo depende do tempo de palco que temos, e decidimos esse balanço na hora", antecipa ao Viver, em relação ao show. (Veja a programação ao fim da entrevista)
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>> ENTREVISTA: Pitty
Sua última passagem por Pernambuco foi no festival Abril pro Rock, no Chevrolet Hall. O que muda entre aquele show e esse do FIG?
O show se modifica naturalmente na estrada, e de lá pra cá já tem um tempinho. Incluimos músicas, trocamos outras, e por aí vai. As projeções e a parte estética foram aprimoradas também.
Ao longo da carreira, você vem sendo, cada vez mais, associada a movimentos feministas. Como vê essa responsabilidade? Acredita que mais artistas deveriam se engajar em movimentos igualitários?
Não vejo muito como responsabilidade, é mais como um dever de cidadão. Penso essas coisas como cidadã antes de como artista, mas como a arte é meu meio de expressão as coisas acabam se misturando. Não acho que o artista "deva" se engajar, como uma obrigação; mas quando é uma coisa que ele sente e é natural, acho bonito de ver.
O disco Setevidas veio depois de um hiato de quatro anos sem produções inéditas. Esse tempo foi uma pausa necessária para dar continuidade ao processo de amadurecimento profissional? Durante a pausa, continuou engajada com a música?
Totalmente, na verdade essa "pausa" é entre aspas mesmo, porque eu estava em turnê com meu projeto paralelo (Agridoce), e me dedicando a vários outros projetos artísticos. Fiz um livro de fotos, gravei com outras pessoas, enfim. Tava fazendo outras coisas só, e esperando o momento em que eu tivesse o que dizer de novo, juntando munição para escrever, ideias novas. Pra mim, foi essencial.
Como percebe a recepção do público em relação ao novo álbum? Tem conseguido os efeitos que pretendia?
Mais do que imaginava. Nos shows, as pessoas cantam todas e a identificação delas com o disco é um lance que me deixa muito feliz.
Quais os próximos planos da carreira? Algum projeto engatilhado?
Projeto imediato é rodar mais um pouco com essa turnê que tá pegando fogo! Graças a jah não para de aparecer show e todos têm sido incríveis e catárticos.
O projeto Agridoce, com o guitarrista Martin, deve continuar?
Não estamos pensando nisso agora, estamos muito envolvidos e ocupados com a turnê. Não sobra tempo pra mais nada; quando um dia aparecer uma brecha a gente vê o que faz.
>> PROGRAMAÇÃO (Domingo, 19 de julho)
Palco Mestre Dominguinhos
21h – Orquestra Popular da Bomba do Hemetério
22h – Lucas e Orquestra dos Prazeres
23h10 - Mundo Livre S/A
0h30 - Pitty
Palco Pop
18h – Banda Marsa
19h10 - Radiola Serra Alta
20h20 - Isadora Melo
21h30 - A Matinada
Palco Instrumental
18h – Street Jazz Band
19h - Pernambuco Sonoro – Henrique Annes, Beto Hortis e Marcos César
20h – Rivotrill
Palco de Cultura Popular
9h - Reisado Garanhuns Cultural
10h – GRE Garanhuns
12h – Batutas de Água Fria
13h – Maracatu Estrela de Ouro de Aliança
13h às 17h – Projeto Roda de Sanfona (Mestre Dominguinhos)
18h – Benedito da Macuca
Palco Forró
0h – Bebeto Oliveira e Forró Esquenta Coração
1h – Sandra Belê
2h – Roberto do Acordeon
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