FIG
Festival de Inverno de Garanhuns começa nesta quinta, com noite dedicada às mulheres
Das dez noites de festival, que segue até o dia 25, seis têm shows de vozes femininas no Palco Mestre Dominguinhos, o principal do evento
Por: Larissa Lins - Diario de Pernambuco
Publicado em: 16/07/2015 08:30 Atualizado em: 16/07/2015 08:26
Ao longo do FIG, são 14 mulheres com shows solo no Palco Mestre Dominguinhos, o principal do FIG. Fotos: Divulgação |
A primeira noite do 25º Festival de Inverno de Garanhuns é uma oportunidade de dar voz às conquistas - e, sobretudo, às lutas - femininas, com quatro mulheres escaladas entre as quatro principais atrações do Palco Mestre Dominguinhos, além da escolha de uma escritora como grande homenageada do evento. Luzilá Gonçalves Ferreira, colunista do Diario de Pernambuco e natural de Garanhuns, recebe tributo esta noite, na cerimônia de abertura do FIG, no Teatro Luiz Souto Dourado. Seus textos serão recitados pela atriz Ceronha Pontes - uma participação especial no show Porcelana, de Alaíde Costa e Gonzaga Leal. No Palco Mestre Dominguinhos, o principal da festa, Kiara Ribeiro, Renata Rosa, Isaar (acompanhada do grupo feminino Voz Nagô) e Ana Carolina, se apresentam, nessa ordem, a partir das 21h de hoje (16).
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À lista de destaques, a cantora Ana Carolina pretende acrescentar outro nome feminino: vai dedicar o show desta quinta a uma fã chamada Otávia. “Ela está hospitalizada em Caruaru. Não conseguirei encontrá-la, mas quero mandar boas vibrações, junto com a plateia de Garanhuns”, declarou a artista. Libido e Combustível - do álbum mais recente, AC ao vivo - são esperadas no repertório, além dos hits Rosas, Garganta e Eu gosto de mulher. A expectativa é que ela incentive, no palco, a luta pela igualdade de gêneros.
Ana Carolina encerra a primeira noite do FIG e pretende dedicar o show a fã. Foto: Midiorama/Divulgação |
Outra porta-voz do tema é a baiana Pitty, que sobe ao Palco Mestre Dominguinhos no dia 19. “Penso nessas coisas como cidadã, antes de como artista, mas como a arte é meu meio de expressão, as coisas acabam se misturando. Não acho que o artista ‘deva’ se engajar, como uma obrigação. Mas quando é uma coisa que ele sente e é natural, acho bonito de ver”, declara a roqueira, que volta a Pernambuco com o álbum Setevidas, apresentado no Abril pro rock deste ano, no Recife.
>> PROGRAMAÇÃO: QUINTA-FEIRA, DIA 16
ABERTURA OFICIAL
19h - Show Porcelana, com Alaíde Costa e Gonzaga Leal
19h - Show Porcelana, com Alaíde Costa e Gonzaga Leal
Local: Teatro Luiz Souto Dourado
PALCO MESTRE DOMINGUINHOS
21h - Kiara Ribeiro
22h - Renata Rosa
23h - Isaar e Voz Nagô
0h30 - Ana Carolina
PALCO MESTRE DOMINGUINHOS
21h - Kiara Ribeiro
22h - Renata Rosa
23h - Isaar e Voz Nagô
0h30 - Ana Carolina
>> NÚMEROS
10 dias de festival, que segue até o dia 25
15 polos culturais
220 apresentações
6 palcos e uma igreja recebem shows
>> PRIMEIROS DIAS
SEXTA-FEIRA, DIA 17 DE JULHO
A segunda noite do Festival de Inverno faz tributo ao Pará. Leo e Banda abrem a noite, seguidos dos olindenses da Ska Maria Pastora. Por volta das 23h, Fafá de Belém sobe ao palco e apresenta o novo disco Do tamanho certo para o meu sorriso - o coração é brega. “Pernambuco sempre me deu sorte! Grandes sucessos meus são de autores pernambucanos: Leonardo [Sullivan], Nando Cordel. No novo CD gravei Johnny Hooker”, antecipa Fafá. Calypso encerra a noite, comemorando 15 anos de carreira com hits como Vendaval e Dançando Calypso, além das inéditas Vibrações e Vamos ficar de bem.
SÁBADO, DIA 18 DE JULHO
A terceira noite é um encontro de três gerações da música pernambucana. Hercinho e os Cabras do Mato sobem ao palco às 22h. Na sequência, a banda Eddie e a Orquestra Contemporânea de Olinda se apresentam. O disco mais recente da Eddie, Morte e vida, e o mais novo da orquestra, Bonfim, guiam o repertório. E Lenine faz o último show, já na madrugada, com novidades do álbum Carbono, lançado este ano, e as conhecidas Do it, Paciência e Hoje eu quero sair só.
DOMINGO, DIA 19 DE JULHO
No domingo, a noite começa às 21h, com a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, seguida de Lucas e a Orquestra dos Prazeres. A partir das 23h, o rock domina a Esplanada Guadalajara, com show da Mundo Livre S/A, que privilegia ainda os fãs do manguebeat. Por último, a roqueira Pitty apresenta o disco Setevidas. Segundo ela, o repertório está balanceado entre a nova turnê e antigos sucessos. “Por ser um festival, tudo depende do tempo de palco, e decidimos esse balanço na hora”, explica.
SEGUNDA-FEIRA, DIA 20 DE JULHO
A segunda-feira é de afirmação política e social, com músicos das periferias brasileiras. Neander abre a noite para o punk rock dos Devotos, do Alto José do Pinho, no Recife. Na sequência, sobem ao palco os rapazes do Racionais MC’s, considerados o destaque do hip hop brasileiro na atualidade. Cores e valores, lançado em 2014, após 12 anos de hiato, deve ser o álbum-chave da apresentação.
>> ONDE FICAR
Segundo a secretária de Turismo de Garanhuns, Gerlane Melo, a ocupação na cidade será de aproximadamente 95% da capacidade hoteleira. Este ano, 120 casas foram inscritas para locação. “Nos finais de semana, cerca de 60 mil pessoas devem circular na cidade. De segunda a quarta esse publico cai um pouco, fica em torno de 40 mil”, explica. Os visitantes são divididos em diferentes perfis, como os que pernoitam em Garanhuns, os que assistem aos shows e retornam à cidade de origem e os que se hospedam durante todo o festival. Devido ao panorama econômico atual, Gerlane Melo acredita que, este ano, a maior parte do público tende a regressar para casa após os shows. “Isso reduz a procura e o custo por hospedagem.”
10 dias de festival, que segue até o dia 25
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>> PRIMEIROS DIAS
SEXTA-FEIRA, DIA 17 DE JULHO
A segunda noite do Festival de Inverno faz tributo ao Pará. Leo e Banda abrem a noite, seguidos dos olindenses da Ska Maria Pastora. Por volta das 23h, Fafá de Belém sobe ao palco e apresenta o novo disco Do tamanho certo para o meu sorriso - o coração é brega. “Pernambuco sempre me deu sorte! Grandes sucessos meus são de autores pernambucanos: Leonardo [Sullivan], Nando Cordel. No novo CD gravei Johnny Hooker”, antecipa Fafá. Calypso encerra a noite, comemorando 15 anos de carreira com hits como Vendaval e Dançando Calypso, além das inéditas Vibrações e Vamos ficar de bem.
SÁBADO, DIA 18 DE JULHO
A terceira noite é um encontro de três gerações da música pernambucana. Hercinho e os Cabras do Mato sobem ao palco às 22h. Na sequência, a banda Eddie e a Orquestra Contemporânea de Olinda se apresentam. O disco mais recente da Eddie, Morte e vida, e o mais novo da orquestra, Bonfim, guiam o repertório. E Lenine faz o último show, já na madrugada, com novidades do álbum Carbono, lançado este ano, e as conhecidas Do it, Paciência e Hoje eu quero sair só.
DOMINGO, DIA 19 DE JULHO
No domingo, a noite começa às 21h, com a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, seguida de Lucas e a Orquestra dos Prazeres. A partir das 23h, o rock domina a Esplanada Guadalajara, com show da Mundo Livre S/A, que privilegia ainda os fãs do manguebeat. Por último, a roqueira Pitty apresenta o disco Setevidas. Segundo ela, o repertório está balanceado entre a nova turnê e antigos sucessos. “Por ser um festival, tudo depende do tempo de palco, e decidimos esse balanço na hora”, explica.
SEGUNDA-FEIRA, DIA 20 DE JULHO
A segunda-feira é de afirmação política e social, com músicos das periferias brasileiras. Neander abre a noite para o punk rock dos Devotos, do Alto José do Pinho, no Recife. Na sequência, sobem ao palco os rapazes do Racionais MC’s, considerados o destaque do hip hop brasileiro na atualidade. Cores e valores, lançado em 2014, após 12 anos de hiato, deve ser o álbum-chave da apresentação.
>> ONDE FICAR
Segundo a secretária de Turismo de Garanhuns, Gerlane Melo, a ocupação na cidade será de aproximadamente 95% da capacidade hoteleira. Este ano, 120 casas foram inscritas para locação. “Nos finais de semana, cerca de 60 mil pessoas devem circular na cidade. De segunda a quarta esse publico cai um pouco, fica em torno de 40 mil”, explica. Os visitantes são divididos em diferentes perfis, como os que pernoitam em Garanhuns, os que assistem aos shows e retornam à cidade de origem e os que se hospedam durante todo o festival. Devido ao panorama econômico atual, Gerlane Melo acredita que, este ano, a maior parte do público tende a regressar para casa após os shows. “Isso reduz a procura e o custo por hospedagem.”
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